O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relatório de fiscalização do processo de votação do primeiro e do segundo turno das eleições, nesta quarta-feira, (9). O documento aguardado com muita expectativa, principalmente por bolsonaristas que ainda acreditam na invalidação das eleições, especula vulnerabilidades no sistema e fizeram sugestões para futuros pleitos, sem apontar nenhuma possibilidade de fraude.

O documento tem 63 páginas e fala num suposto risco de que um “código malicioso” possa interferir no funcionamento dos aparelhos de votação. Num ofício em que encaminha o relatório, o ministro alega que durante a inspeção dos militares teria sido observada situação que “pode configurar relevante risco à segurança do processo”.

No mesmo documento, o Ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira faz questão de frisar “EM RESUMO, NÃO FOI ENCONTRADO POR NOSSAS EQUIPES NENHUM INDÍCIO DE MANIPULAÇÃO DOS RESULTADOS QUE POSSA CONFIGURAR FRAUDE DO PLEITO DE 2022”.

Em nota, o TSE agradeceu o envio do documento e destacou justamente que o trabalho dos militares não aponta qualquer fraude ocorrida na eleição. “TSE informa que recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência no processo eleitoral de 2022. As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos”, diz a nota do tribunal. O presidente do TSE ministro Alexandre de Moraes confirmou a diplomação dos eleitos no dia 19 de dezembro de 2022. O que mais justifica os protestos ainda em curso?

AGRO NÃO ACEITA TAXAÇÃO

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pretende criar um fundo do agro para investimento em obras de infraestrutura pelo estado. Para isso, tem se reunido com líderes ruralistas para conversar com o setor.

Caiado recebeu na segunda-feira (7/11) diversos representantes do setor do agronegócio para discutir a criação do fundo para a infraestrutura em Goiás. O dinheiro arrecadado será exclusivamente destinado para a melhoria de estradas e rodovias goianas, que vai, também, colaborar com o desenvolvimento do agronegócio no estado.

Além disso, os recursos serão administrados e fiscalizados por meio de um conselho composto por representantes do Estado e do setor produtivo. Apesar do esforço do governador para ganhar simpatizantes ao projeto, lideranças do setor se dizem surpresos e afirmam que não vão aceitar novo imposto. O Sindicato Rural de Rio Verde, voz forte do agro em Goiás se manifestou em nota. “Sabedores da importância do agronegócio como um todo, o Sindicato Rural de Rio Verde, vem por meio desta manifestar total DESACORDO com relação a proposta do Governo Estadual em criar uma taxação sob o setor agrícola goiano”.

Tal proposta é incabível e deve ser tratada com o maior cuidado, uma vez que, apesar de sabermos da necessidade de novos investimentos em infraestrutura do estado, os produtores rurais não devem arcar com mais esses custos.

No final da nota o Sindicato Rural de Rio Verde afirma queestá disposto a dialogar sobre o assunto, a fim de encontrar maneiras viáveis de ajudar o estado, não impactando neste setor, que é primordial para o bom desenvolvimento do estado.

 A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) publicou nota na última noite em que se posiciona contra a proposta do governador Ronaldo Caiado. “Na atribuição de entidade representativa do setor rural, vem por meio desta nota se posicionar contra a proposta de criação de um imposto para o setor, formulada pelo Governo de Goiás”, define a entidade em texto assinado pelo presidente e deputado federal, José Mário Schreiner.

A Federação ainda rebate informação divulgada pelo governo no dia anterior, após reunião com produtores no Palácio Pedro Ludovico, de que participaria de comissão sobre a elaboração o projeto a ser enviado para a Assembleia Legislativa. “A Faeg afirma que não fez, e nem fará parte da comissão de análise deste projeto. A realidade do campo requer cautela, uma vez que os custos de produção têm se elevado cada vez mais e os produtores dos diversos segmentos da agricultura e pecuária têm lutado para não operar no prejuízo”, explica a nota.

O produtor rural e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, parceiro do governador Caiado também em nota manifestou contrário ao projeto do governador. Olha que em rodas de conversa, Lissauer esta sendo apontado como favorito do governador para gerir a secretaria que seria criada para comandar o fundo. Caiado estava quase de bem com o setor, depois dessa voltou a ficar de mal.

SECRETARIO VAI Á CAMARA PARA DAR EXPLICAÇÕES AOS VEREADORES

O objetivo do encontro, proposto pelo presidente do Legislativo, Lucivaldo Medeiros, foi explicar detalhadamente aos vereadores o funcionamento do Programa Habitacional Minha Casa Verde Amarela, do Governo Federal, realizado em parceria com a Prefeitura de Rio Verde.

Em sua fala aos vereadores, Eduardo Stefani informou como o cidadão tem acesso ao programa, basicamente via aplicativo criado pela prefeitura.

Stefani explicou ainda que àquelas pessoas mais simples, que não possui celular ou que tem dificuldades com tecnologias, a Prefeitura abriu a possibilidade de inscrições físicas, na Secretaria da Habitação. Outra importante medida informada pelo Secretário é que todas as listas de inscritos no Programa foram repassadas para o Ministério Público e ao Observatório de Rio Verde. Tudo conforme ele, para dar a maior transparência possível ao processo.

“Nossa intensão é privilegiar quem realmente precisa das moradias e para isso contamos com o apoio de todos vocês, vereadores, que estão em contato direto com a população e que podem nos ajudar nesse processo de chegar realmente aos mais necessitados” destacou Stefani.

Durante a reunião, todos os vereadores tiveram a oportunidade de questionar o secretário e sanar todas as suas dúvidas.

Participaram da reunião com o Secretário da Habitação os vereadores Lucia Batista, Gerlos, Serginho Gomes, Sargento Ubiratan, Geraldo Neto, Elvis, Flávia Furtado, Orestes Ferreira, Paulo Humberto, Zé Henrique, Lindomar Neves,Idelson Mendes e Lucivaldo Medeiros. Os outros não tinham nenhuma dúvida sobre o programa e por isso não participaram. Sera?

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

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