Correndo risco de ter o mandato de Vivian Naves (PP) cassado por irregularidades na campanha eleitoral apontadas pelo MPE(Ministério Público Eleitoral), o PP contra-ataca e quer cassar o mandato do senador eleito Wilder Morais e dos suplentes Izaura Cardoso e Hélio Araujo, todos do PL. O PP baseia ação protocolada na justiça eleitoral alegando captação ou gasto ilícito de recursos financeiros na campanha do ano passado. As contas do senador eleito Wilder Morais foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas com ressalvas. A ação foi protocolada na última terça-feira, 3, e ainda esta na fase inicial. Na ação o PP denuncia supostas irregularidades com despesas em voos de helicóptero, na locação de imóvel próprio com preço subfaturado e divergência de R$ 36 mil entre informações relativas às despesas constantes na prestação de contas e as encontradas na base de dados da Justiça Eleitoral.

A defesa de Wilder representada pelo advogado Leonardo Batista contesta, apresentando documentos que segundo ele, comprova que os voos de helicóptero foram pagos com valores compatíveis com o mercado. Também é questionada a irregularidade com imóvel alugado onde documentos apresentados confirmam que os valores também são compatíveis com os preços praticados pelo mercado. Leonardo disse em nota acreditar que essa ação não tem fundamento e é um desrespeito ao resultado das urnas e um desrespeito ao eleitor. Esperar pra ver quando tudo isso vai terminar.

FGTS PODE SER USADO PARA PAGAR DÍVIDA.

O cidadão brasileiro que tem financiamento da casa própria e não esta conseguindo pagar em dia as prestações, vão ter um refresco para conseguir pagar a divida com as prestações em atraso. É que eles poderão utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para quitar até seis prestações. A medida, aprovada pelo Conselho Curador do fundo de garantia entrou em vigor na última segunda-feira (2).

Até abril de 2022, a utilização dos recursos para pagar mais de três parcelas atrasadas exigia a autorização da Justiça. Após a decisão do Conselho Curador, o limite de uso do saldo do fundo passou para 12 meses por conta da pandemia. A medida durou até dezembro do ano passado.

Sem a medida, a redução do limite para o pagamento da parcela voltaria aos três meses.

O trabalhador deve ter contribuído para o fundo do FGTS por pelo menos três anos, em períodos consecutivos ou não. Também não é permitido o pagamento se o cidadão possui um imóvel no mesmo município ou região metropolitana onde trabalha, ou se possui um financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Segundo o Conselho Curador, são aproximadamente 80 mil mutuários de financiamentos com mais de três parcelas atrasadas. Do total, 50% possuem contas vinculadas ao FGTS.

O cidadão interessado em quitar as parcelas atrasadas deve procurar o banco onde realizou o financiamento habitacional. O máximo possível para os inadimplentes é de até seis parcelas vencidas.Imóveis com valores superiores a R$ 1,5 milhões com dívidas não podem utilizar os recursos disponíveis pelo FGTS.

TOMA POSSE A MINISTRA QUERIDINHA DOS BRASILEIROS.

Simone Tebet (MDB) tomou posse ontem, 5, em Brasília no Ministério do Planejamento afirmando que os pobres serão prioridade no orçamento público. Em seu discurso, a senadora, que se tornou a ministra queridinha do novo governo, prometeu que todas as minorias serão abarcadas nas propostas.

Simone destacou ainda que pretende conciliar as ações de promessas de governo e os programas sociais com responsabilidade fiscal, de acordo com as possibilidades orçamentárias. Para Tebet, essa não será uma tarefa fácil, pois de acordo com ela, “o cobertor é curto”.

Tebet confessou que o convite para chefiar a pasta veio de surpresa e confirmou o que chamou de “divergências econômicas”, com outros integrantes da equipe, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A senadora acredita que as diferenças serão importantes na construção de soluções democráticas. Num governo que afirma a todo o momento ser democrático é sempre bem vinda a divergência de opinião não é mesmo?

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

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