quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Depois de várias reclamações através da imprensa e das redes sociais, moradores do Bairro Maranata e adjacências foram aos vereadores protestar contra as obras no cemitério São Sebastião.
Alguns moradores foram à Câmara Municipal na noite da última quarta-feira (24), para conversar com os vereadores a respeito da obra de ampliação do cemitério, cujo projeto abrange a criação de um ossário, aprovado pela Casa em março deste ano.
A reclamação do grupo é de que as obras vêm causando prejuízos à população, pois a justificativa é de que não houve um estudo do impacto ambiental, analisando questões como o solo, por exemplo.
Outra queixa é quanto ao impacto financeiro, porque alegam que a construção desvaloriza alguns imóveis nas proximidades do cemitério. Portanto, o pedido é para que haja o embargo da obra e seja revisto o que será feito no local.
Como providência, o grupo já procurou o Ministério Público para enviar um abaixo-assinado. O entendimento dos moradores é de que Rio Verde não precisa ampliar um cemitério, mas construir outro.
Depois de escutar as reivindicações, o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Idelson Mendes, avisou que o Legislativo rio-verdense estudará a obra para analisar o problema, além de buscar, junto dos demais vereadores, uma audiência com o prefeito para conversar sobre o assunto. O presidente da Associação dos Moradores do Bairro Maranata, Rogério Paz, lembra que a reclamação não é em relação à construção do ossário aprovado pelo Legislativo rio-verdense, mas se refere à obra de ampliação do cemitério. A expectativa, segundo o morador, é de que a Câmara Municipal tome providências e procure o prefeito Paulo do vale. “Esperamos que essa obra não termine, pois entendemos que ela não traz benfeitorias para a comunidade”, avalia. A questão é a seguinte: ou amplia o cemitério ou não vai existir espaço para enterrar mais ninguém. Eis a questão.
CARROS POPULARES MAIS BARATOS NO BRASIL
Após o anúncio feito ontem, 25, pela equipe econômica do governo federal da diminuição de impostos com o objetivo de diminuir o preço do carro popular no Brasil, opositores do governo se apressaram em manifestar que a medida vai prejudicar de imediato a venda de carros novos no País. Contrário a essa opinião, opresidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, nesta quinta-feira (25), em São Paulo, que a redução de impostos no setor, está produzindo efeitos imediatos na cadeia de produção automobilística. Ele disse que as montadoras já estão alterando planejamentos para poder produzir mais. "Nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns [paralisação dos trabalhos por falta de demanda] que estavam previstos. O efeito [da redução dos impostos] é imediato [e isso explica] a urgência dessas medidas", disse, em entrevista, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Para ele, a queda de impostos poderá elevar a produção do setor em cerca de 300 mil veículos por ano. Ele ressaltou, no entanto, que as medidas ainda não foram anunciadas na sua integralidade.
"Os itens de segurança obrigatórios, que foram uma grande conquista para o consumidor e para a sociedade, eles estão mantidos. Não há qualquer flexibilidade em relação à segurança veicular. Igualmente, não há qualquer flexibilidade quanto à questão ambiental e há um estímulo em caráter social em função do preço do veículo", finalizou.
Leite afirmou não estar autorizado a dizer o nome das empresas que suspenderam os lockdowns programados, mas disse que a indústria automobilística nacional já registrou 14 paralisações de fábricas em 2023. "Estamos com 50% de capacidade ociosa. É um momento realmente de recuperação da indústria”. Somente no Brasil o carro popular, criado para atender setores mais pobres dapopulação, não é nem de perto popular.
DEPUTADOS GOIANOS TENTAM IMPEDIR A MUDANÇA DE SEXO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou nesta semana o projeto de lei de autoria do deputado estadual Fred Rodrigues (DC), que proíbe o bloqueio puberal e a hormonioterapia cruzada em crianças e adolescentes menores de 18 anos para fins de transição de gênero em toda a rede de saúde pública e privada do estado.
A proibição se aplica exclusivamente a casos de transição de gênero.
O deputado afirma que o objetivo da medida é assegurar que a condição de transexualidade não seja precocemente imposta ou incentivada em crianças e adolescentes, que devem ter liberdade no desenvolvimento de sua sexualidade.
De acordo com o deputado, o relator da matéria na CCJ, coronel Adailton (Solidariedade), tentou atrasar e até mesmo anular a votação, mas o projeto foi aprovado.
A proposta agora segue para o Plenário da Alego, que pode aprovar ou rejeitar. Em caso de aprovação, o projeto seguirá para a sanção do governador. Você é contra a favor da medida proposta no projeto.
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