quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Imagem: Reprodução
No Brasil é assim, nem esfriou uma eleição já se começa a planejar a próxima. Diante da possibilidade do presidente Lula não ser candidato à reeleição, ele próprio na campanha disse que vai ficar apenas um mandato, já começa as especulações de quem será o seu sucessor.
Na lista de 37 ministros, pelo menos 6 deles são considerados potenciais candidatos à sua sucessão no Palácio do Planalto. São eles: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT); as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB); seus colegas da Justiça, Flávio Dino (PSB), e da Educação, Camilo Santana (PT); além do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que acumula o comando do Ministério da Indústria e Comércio.
No início de seus dois governos anteriores, Lula já teve oito ministros apontados como presidenciáveis. Nenhum deles ganhou seu apoio. O petista acabou optando por Dilma Rousseff. Dilma não constava de nenhuma das listas de ministros presidenciáveis do início do primeiro governo Lula. Os nomes mais citados em 2003 eram: José Dirceu (Casa Civil), Tarso Genro (Desenvolvimento Econômico), Marina Silva (Meio Ambiente), Ciro Gomes (Integração Nacional) e Cristovam Buarque (Educação).
A equipe ministerial de 2007 já começou com Dilma como provável candidata de Lula. Os outros nomes que eram considerados no páreo em 2007 nem chegaram a ser cogitados pelo presidente. Eram eles: Marta Suplicy (Turismo), Hélio Costa (Comunicações) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além de Tarso Genro (Justiça), Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad, que assumira a pasta da Educação em julho de 2005.
A grande dúvida, no entanto, é se Lula irá apoiar algum deles ou se não irá ele mesmo ser candidato à sua sucessão em 2026. Afinal, se estiver bem nas pesquisas, o PT deverá insistir que tente a reeleição. Lula tem 77 anos e terá 81 daqui a quatro anos. Embora já tenha dito que não pretende se reeleger nada garante que não mude de ideia, se estiver bem de saúde e bem avaliado pelo povo.
2023 CHEGOU E TROUXE NOVAS REGRAS PARA APOSENTADORIA NO BRASIL
Os requisitos para a aposentadoria mudam anualmente. As regras de transição foram criadas para amenizar o impacto da reforma da previdência nos trabalhadores que já estavam no mercado de trabalho e que podem optar pela forma mais vantajosa na hora de solicitar o benefício. Novo ano, nova regra. Na regra que estabelece uma idade mínima progressiva, por exemplo, em 2022, a mulher conseguia se aposentar com 57 anos e seis meses e os homens com 62 anos e seis meses. Em 2023, a idade mínima sobe para 58 anos para mulheres, e 63 anos para os homens.
A reforma da Previdência de 2019 mudou a idade mínima para a aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) — 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. A medida também estabeleceu uma regra de transição com alterações graduais. São cinco tipos de transição e, em três casos, há mudanças que entraram em vigor já a partir deste ano. O contribuinte deve ficar atento à idade mínima, tempo de contribuição e as características do trabalho que exerce.
A norma de pontos também tem mudanças. No ano passado, para se aposentar por esse tipo de transição, era preciso que a soma da idade com o tempo de contribuição fosse de 89 pontos, para mulheres, e 99 pontos, para homens. Neste ano, a soma deverá ser de 90 e 100, respectivamente.
Já na transição da aposentadoria por idade, que trazia mudanças apenas para mulheres, passa a valer a idade permanente de 62 anos. Em 2022, elas conseguiam se aposentar aos 61 anos e seis meses.
O contribuinte empregado, que possui carteira assinada, deve se atentar aos meses que recebeu menos que um salário-mínimo, no bruto. Como, por exemplo, começou a trabalhar no meio do mês ou foi demitido antes do final do mês e assim receberá menos que um salário-mínimo bruto, ele deve complementar sua contribuição para o INSS. Com a Reforma passou a ser responsabilidade do próprio empregado pagar o INSS nos meses que seu salário for menor que um salário-mínimo.
Para os segurados do INSS que cumpriram os requisitos da aposentadoria pelas regras de transição do ano passado, mas que ainda não fizeram o pedido é possível se aposentar pelas normas de 2022. “Os parâmetros das regras de transição podem mudar de acordo com o ano”. "Se o segurado se qualificou para a aposentadoria em um ano, ele continuará elegível no ano seguinte", pontuou o Ministério do Trabalho e Previdência.
A idade mínima nessa regra de transição subirá seis meses a cada ano até chegar a 62 anos para mulheres, em 2031, e 65 anos para homens, em 2027. Em 2023, as mulheres precisarão ter 58 anos de idade e 30 contribuições para se aposentar e os homens, 63 anos de idade e 30 de contribuições para requerer o benefício.
COMO IDENTIFICAR OS GOLPISTAS DE BRASILIA
Continua sendo o principal assunto da mídia mundial atos golpistas registrados em Brasília no dia de ontem, 08. Muitos questionam como identificar os golpistas entre os vários manifestantes que estavam em Brasília.
Peritos da Polícia Federal seguem trabalhando nesta segunda-feira (9) para identificar os responsáveis pela barbaridade da depredação do bem público. As equipes usam várias técnicas complementares para chegar aos nomes da minoria de radicais que cometeu os crimes. E que, além da destruição, deixou pistas das identidades durante os atos de terrorismo.
Desde que a situação foi controlada, peritos vêm recolhendo vestígios de DNA, analisando imagens de drones capturadas ainda durante a invasão e analisando postagens nas redes.
Vários golpistas usaram a internet para convocar os atos de terrorismo e fizeram "lives" durante a depredação.
Peritos vão usar imagens do circuito interno da Câmara, do Senado, do STF e do Planalto; equipamentos da Polícia Federal sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios durante todo o tempo dos ataques para garantir imagens que permitissem identificar os radicais; o material genético está sendo colhido em itens pessoais deixados para trás, superfícies e armas improvisadas usadas pelos terroristas.
Além da identificação dos suspeitos, os peritos também ajudam no levantamento do dano causado pela minoria de radicais na Esplanada dos Ministérios.
A lista em elaboração na PF vai materializar as quebras de vidros e portas; os locais onde houve incêndio ou uso de explosivos, e o dano ao patrimônio cultural com o furto e a destruição de obras de arte, por exemplo. A pergunta é de novo: até quando? O que se percebe é que esta minoria está sendo vítima do seu próprio fanatismo.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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