sábado, 23 de novembro de 2024
Imagem: Reprodução/CNDL
Mais um ano começa e muitos brasileiros sofrem para conseguir pagar as contas. Muitos já no ano passado recorreram a empréstimos e agora não sabe mais o que fazer. Os brasileiros estão atrasando os pagamentos de seus empréstimos em números recordes com inadimplência de 44% nas linhas rotativas de cartão de crédito. Isso leva os maiores bancos do país a cortar crédito aos mais pobres e coloca em cheque as promessas das fintechs de servir aos desbancarizados.
Essa estratégia já está valendo a pena: o Bradesco e o Santander Brasil perderam cerca de 40% de valor de junho de 2021 até sexta-feira, com os empréstimos inadimplentes nos dois megabancos disparando.
O Nubank, e o Itaú, maior banco da América Latina em valor de mercado, também registraram taxas de inadimplência mais altas no crédito para pessoas físicas. As ações do Nubank caíram 24% nos últimos três meses e as dos Itaú, 14%.
O novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promete um plano de socorro, em reconhecimento de que o pior está por vir. Os brasileiros de baixa renda acumulam dívidas em meio à inflação alta e juros elevados.
Muitos não conseguem pagar o aluguel ou as contas de energia e buscam linhas de crédito emergenciais, justamente as que carregam os juros mais altos, de até 400% ao ano. Os juros são capitalizados, e as dívidas crescem como bola de neve.
As linhas rotativas de cartão de crédito usadas quando o pagamento mínimo exigido não é feito mais do que dobraram nos 12 meses até novembro, para R$ 83 bilhões, segundo o Banco Central. Cerca de 44% apresentam pagamentos atrasados por mais de 90 dias, um recorde e 10,9 pontos percentuais a mais do que em novembro de 2021. Essas linhas de emergência cobram taxas de juros anuais de 400%.
O PROBLEMA NÃO ESTA NO BOLÃO
O sonho de quase todo brasileiro é começar um ano novo milionário e para ter o sonho realizado muitos recorrem às loterias, principalmente aquelas que prometem prêmios multimilionários. Como ganhar na mega sena, por exemplo, não é fácil o caminho são os bolões. Acontece que às vezes esses bolões são verdadeiras armadilhas. Acompanhe essa história. 35 moradores de São José da Bela Vista (SP) afirmam que participaram de um bolão da mega da virada em dezembro de 2022 e acertaram os números sorteados. Ficaram milionários? Não, ganharam foi um baita problema. Um dos 35 moradores diz que o sentimento é de que todos foram lesados.
Ele e o restante do grupo afirmam que foram convidados a participar do bolão, mas que o organizador realizou duas apostas, uma com 35 pessoas e outra com nove, sem informar aos participantes que haveria uma divisão.
No sorteio do dia 31 de dezembro, a aposta de nove cotas acertou as seis dezenas e faturou R$ 108,3 milhões. Segundo a Caixa, os novos milionários já resgataram seus prêmios – cada um no valor de R$ 12 milhões.
O morador que alega ter sido vítima diz que ele e os outros 34 apostadores procuraram o organizador logo após a confirmação da Caixa, mas que ficaram sem resposta até que surgiu uma proposta de acordo. Porém, não houve sucesso na negociação. Os moradores que até o momento não viram um centavo da bolada registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
O advogado do organizador do bolão nega que o cliente tenha agido de má-fé ou com intenção de esconder a aposta vencedora.
Segundo o advogado, foram feitas apostas diferentes, mas em momento algum o organizador disse que elas seriam feitas juntas. Os supostos ganhadores afirmam que vão à justiça atrás do premio tão cobiçado. Então muito cuidado ao decidir participar de bolão.
INSTITUTO DE TIRO VAI AO STF CONTRA DECRETO PRESIDENCIAL
Logo no início do governo Lula ele cumpre promessa de campanha e edita decreto que muda as regras para adquirir armas no Brasil. O Instituto Brasileiro de Tiro apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação contra o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao qual muda as regras de acesso a armas de fogo. O Decreto 11.366/2023 proíbe a Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) de comprar e transferir novas armas e munições de uso restrito, até que entre em vigor a nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento.
De acordo com o instituto, a norma faz distinção entre os brasileiros, “pois mais de um milhão de pessoas possuem armas de fogo, seja como colecionador, como caçador, como atirador desportivo ou como cidadão comum”.
“Impedir que os demais brasileiros que estão com o processo em curso ou até mesmo aqueles que dentro das normas vigentes desejam adquirir uma arma, é tratar de forma desigual os brasileiros”, disse o instituto no documento. Isso ainda vai dar muito pano pra mangas como dizia meu inteligente avô.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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