quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Qual será o caminho do deputado Lissauer Vieira (PSD) presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) após 31 de dezembro. Em entrevista a um jornal da capital no dia de ontem, ele garantiu, que deixará a política quando terminar seu mandato no comando da Casa.
“Já estou trabalhando e focando no meu planejamento para cuidar das minhas atividades pessoais e, de fato, estou deixando a vida pública”. Lissauer não disputou a última eleição e teve seu nome especulado como secretário do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
Lissauer foi coordenador da campanha de Caiado à reeleição, mas a relação entre ambos ficou estremecida com a votação da chamada taxa do agro. Apesar disso, ele ressaltou que, de sua parte, não ficaram mágoas.
Ele tem dito que poderia ter participado um pouco mais do processo e ter ajudado a equilibrar esse diálogo. “Não fui chamado, eu até, em um momento, insisti e pedi para poder buscar esse diálogo, mas não fui autorizado a dialogar. Acho que os ânimos estavam muito acirrados”. Sobre participar do próximo governo de Caiado, ele tem afirmado não ter a intenção de assumir qualquer cargo como auxiliar do governo. Lissauer tem dito que vai focar totalmente nos seus projetos privados. Esperar pra ver.
PEC DA TRANSIÇÃO
A chamada PEC da transição começou a tramitar no Senado Federal sem assinatura de nenhum dos senadores goianos. Aliados do presidente eleito, Lula (PT), já conseguiram assinaturas suficientes para viabilizar a tramitação no Senado, menos de 24 horas depois de ser protocolado na Casa pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Ao todo, houve 29 assinaturas, duas a mais do que o mínimo necessário. Na lista, porém, não aparece nenhum dos três senadores goianos, Vanderlan Cardoso (PSD), Luiz do Carmo (PSC) e Jorge Kajuru (Podemos). Os dois primeiros são bolsonaristas, e o terceiro está se recuperando da Covid-19.
O próprio Lula está em Brasília para liderar as negociações sobre a PEC da Transição, que, para valer no ano que vem e fazer com que ele possa honrar compromissos de campanha, como o Auxílio Brasil a R$ 600, precisa ser aprovada ainda em 2022.
DIPLOMAÇÃO JÁ TEM DATA DEFINIDA
A cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin está marcada para acontecer às 14h do dia 12 de dezembro, segunda-feira. Cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomar os eleitos para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente da República.
A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha do eleito e normalmente acontece até o dia 19 de dezembro do ano da eleição. Durante o evento, que marca o encerramento do processo eleitoral, serão entregues os respectivos diplomas assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
Com o ato, candidatas e candidatos eleitos se habilitam ao exercício do mandato. A entrega dos documentos acontece após o término do pleito, a apuração dos votos e o vencimento dos prazos de questionamento e de processamento do resultado da votação.
Em Goiás, a diplomação dos eleitos acontece no dia 19 de dezembro às 10 horas. Na ocasião, os eleitos receberão o diploma emitido pela Justiça Eleitoral para os cargos de governador, vice-governador, senador, deputado federal, e deputado estadual, bem como os suplentes de senador e os primeiros e segundos suplentes nos cargos de deputado federal e estadual. Ainda sobre a Justiça eleitoral é bom lembrar que dia primeiro de dezembro, amanhã, é o prazo final para o eleitor que não votou no primeiro turno, apresente sua justificativa.
Quem não pôde comparecer no segundo turno, deverá justificar até o dia 9 de janeiro de 2023, fim do prazo de 60 dias após o pleito, conforme consta no calendário das Eleições 2022. Já quem está fora do país, tem título no Brasil e não votou tem o mesmo prazo, ou 30 dias contados da data de retorno ao território brasileiro, para apresentar a justificativa.
Vale destacar que cada turno é considerado um pleito. Portanto, se o eleitor faltou aos dois, deverá apresentar duas justificativas. É possível justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias.
Quem perder o prazo para justificar pode ter o título eleitoral cancelado.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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