sábado, 23 de novembro de 2024
Foto: Freepik
É claro que fios soltos pelas ruas de rio verde tem se tornado um carma para a população que se depara diariamente com acidentes e nenhuma solução. Muito já se falou numa solução como, por exemplo, Lei criada pela Câmara de Vereadores e sancionada pela Prefeitura Municipal, várias reuniões provocadas por vereadores e a concessionária de fornecimento de energia e até agora só discurso. Agora chegou a vez de o Ministério Público entrar na brincadeira e a pergunta que não quer calar: será que agora vai?
Em uma reunião para anunciar ações contra a problemática de cabos e fios soltos em Rio Verde nesta segunda-feira (30), o promotor Lúcio Cândido de Oliveira, junto de autoridades políticas, representantes da Equatorial e empresas de telecomunicação, anunciou que um trabalho piloto será realizado no Bairro Jardim Marconal para regularizar as fiações irregulares. O encontro aconteceu em um auditório do Centro de Convenções da Universidade de Rio Verde (UniRV).
Então, em breve, o promotor anunciou que o bairro receberá uma equipe formada pelas telecons existentes na região e outra equipe da Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito (AMT) para dar o suporte necessário, além de receber representantes da Equatorial, no trabalho de fornecer profissionais técnicos se, por acaso, houver a necessidade de uma atuação da empresa.
Durante a reunião, o superintendente da Equatorial em Rio Verde, Adriano Coloni, ressaltou que o único caminho para resolver o problema é a cooperação. “Tivemos a experiência bem-sucedida de movimentar todos os envolvidos para que a coisa aconteça. A Equatorial estará junta nesse trabalho piloto. Talvez seja o primeiro passo para conseguirmos, de fato, manter a cidade mais limpa, bonita e segura”, disse.
O processo de regularização é interesse tanto das concessionárias quanto das telecons, conforme relatou o promotor Lúcio Cândido. “Isso porque ninguém quer que um cabo se rompa e o serviço seja interrompido ou então, o setor fique sem energia em razão de um cabo clandestino instalado. Portanto, vejo que o interesse é de todos a fim de que isso se resolva. É tudo no campo do acordo e do consenso”, observa.
Depois da escolha do bairro piloto, o trabalho agora é ver as estratégias para começar as ações.
Segundo o superintendente Adriano Coloni, o trabalho da Equatorial nesta ação consiste em chamar as companhias de telecomunicação responsáveis pelos cabos, visando que estas façam a limpeza e deixem organizado o sistema de fiação.
A população rio-verdense já reclamava que fios emaranhados, amarrados, soltos, embolados e próximos da calçada são visíveis em certos pontos da cidade. Nesse caso, o perigo é a fiação estar energizada, ainda mais com o período chuvoso quando os riscos de acidente potencializam. Além de provocar uma poluição visual, os cabos e fios soltos trazem agravos principalmente para pedestres e motociclistas.
Presente na reunião, o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Idelson Mendes, reforçou o recado de que o município realmente precisa limpar a sujeira em relação à fiação irregular e necessita de profissionais que façam essa regularização com responsabilidade. Todos nós estamos acreditando que tudo não passe somente por mais uma reunião.
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