quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Após anúncio feito por líderes do MST – Movimento dos Trabalhadores sem Terra da intenção de voltar a invadir terras em Goiás em especial em Rio Verde, a comissão do direito do agronegócio da OAB subseção de Rio Verde se apressou e divulgou nota pública repudiando a intenção do movimento. Na nota, a comissão manifesta irrestrito apoio aos produtores rurais, solicitando respeito à garantia constitucional da propriedade rural.
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ameaçou realizar uma jornada de ocupações de propriedades durante o mês de abril. A iniciativa é planejada para lembrar o massacre em 1996 no município paraense de Eldorado do Carajás, onde diversos trabalhadores sem-terra foram assassinados, uma tragédia que repercutiu até internacionalmente.
De forma imediata, o anúncio causou certa insegurança e provocou repercussão entre a classe ruralista e políticos ligados ao setor. O responsável pela direção nacional do MST, João Pedro Stédile, provocou o alarde quando divulgou que haverá invasões de terra em todos os estados do Brasil. Até mesmo, já houve registros de invasões em propriedades de Pernambuco e Bahia.
No entanto, o coordenador do movimento minimizou recentemente a situação, pois disse que não haverá estrutura de ocupação organizada pela direção nacional do MST, apesar de que estruturas estaduais do movimento podem decidir por ocupações de terra.
Nesse clima de incertezas se haverá invasões de terras ou não, o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Olavo Teles Fonseca, recebe com muita insegurança, o anúncio do coordenador nacional do MST sobre as possíveis ações.
Como resposta diante da notícia, Olavo afirma que a diretoria do sindicato busca um constante diálogo com o governo estadual e mantém contato direto com as forças policiais. Logo, o presidente da associação considera o ato anunciado pelo MST como de teor gravíssimo. Olavo reforça que o Sindicato Rural de Rio Verde acompanha de perto as ações realizadas pelo movimento e adianta que na próxima segunda-feira (17), a associação estará presente em uma reunião junto das forças de segurança, com o intuito de traçar estratégias se houver alguma invasão de terra em propriedades rurais do município.
VEREADORES X EQUATORIAL
Sai concessionária, entra concessionária e a população rio-verdense continua sofrendo com quedas constantes de energia elétrica.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Idelson Mendes, tem afirmado que no dia 19 de abril acontecerá uma reunião no escritório da Equatorial em Goiânia, para tratar sobre o clamor dos produtores rurais, dos chacareiros e também de toda população sobre os serviços ofertados pela empresa. “Tem pessoas reclamando para nós que já ficaram e ficam cinco dias sem energia em suas propriedades”. Na mesma oportunidade, frisou que muitas vezes se encontra as equipes em estradas vicinais buscando o local onde está sem energia, mas eles não conseguem localizar e os moradores voltam a retornar as ligações para empresa que novamente envia uma equipe que continua sem encontrar o local exato do problema.
“Quando era a Celg, tinha um filho de Rio Verde que administrava a empresa e era muito mais fácil, pois o consumidor falava direto com ele. Agora é tudo informatizado, via internet e acaba ficando muito difícil falar com um funcionário que realmente tem conhecimento. Vejo que precisa de pessoas para vir mesmo para o campo, conhecer onde é a rede, identificar onde estão os transformadores”, afirmou.
Idelson lembrou também que tem observado a comunidade criticar o poder legislativo, afirmando que os vereadores não fazem nada. Ele aproveitou para explicar que tudo que chega de bom na cidade, antes passa pela Câmara Municipal, e que nem sempre os vereadores divulgam tudo que está acontecendo e garantiu que todos os 21 eleitos pela população, estão bem atentos a todas as demandas que chega ao plenário. A assessoria de comunicação da Câmara está aberta para receber sugestões de melhorias dos rio-verdenses, principalmente nesses dias que antecede a reunião com a Equatorial na próxima semana. De acordo com Mendes, é essencial a participação de todos nessa demanda, pois só assim será possível cobrar e trazer resultados positivos e definitivos para o município. Cobrar, cobrar, cobrar sempre.
AULAS DE TIRO PARA CRIANÇAS?
Pais e autoridades policiais estão super assustados com a onda de ataques em escolas Brasil a fora e buscando uma alternativa para solucionar o problema.
Mesmo com ataques e ameaças nas escolas, um clube de tiro localizado em Jataí, realizou um curso para crianças e adolescentes com o objetivo de ensinar a manusear uma arma de fogo. Sem a intenção de fazer juízo da iniciativa, será que isso é certo?
As aulas práticas com direito a certificado, vem gerando polemica nas redes sociais devido o fato de ao menos 15 crianças participarem das aulas utilizando armamentos com uma ponta laranja fluorescente, que indicam armas de gás comprimido ou de airsoft.
O perfil do clube no Instagram publicou fotos das crianças atirando. O curso, chamado de “Projeto Hunter atirador mirim”, foi ministrado por três instrutores. Ao final das aulas, 12 meninos e 3 meninas receberam um certificado de participação.
Em nota, publicada também nas redes sociais, o clube Hunter Jataí, informa que este foi um evento recreativo para crianças e adolescentes, onde os próprios pais fizeram as inscrições dos filhos, assinando o termo de autorização.
Ainda de acordo com o clube, o evento consistia em um curso de tiro esportivo e manuseio de arma airsoft, o que não se confunde com arma de fogo ou simulacro, realizado por instrutores de tiro totalmente habilitados.
Explicar eu explico não sei se convenço.
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