quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A novela que começou a mais de 10 anos pode estar vivendo os capítulos finais. Estou falando do piso nacional da enfermagem que vem caminhando a passos de tartaruga. O Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 20, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que define de onde sairão os recursos para complementar o salário de profissionais de saúde até o mínimo criado com o piso de enfermagem. Os valores serão pagos pela União aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal.
A PEC vale para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras do setor público, de entidades filantrópicas e de prestadores de serviço com atendimento mínimo de 60% de pacientes do SUS. Agora, ela segue para promulgação.Tanto a Câmara quanto o Senado correram contra o tempo neste fim de ano para resolver todos os impasses que envolvem o piso. Agora, esperamos que o poder judiciário possa agir com a mesma celeridade, pois não existe mais nenhum obstáculo para a concretização da nossa conquista celebra a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Santos. Para que a novela termine é preciso que o Congresso Nacional sancione a PEC aprovada. Todos na torcida.
CESTA DE NATAL X INFLAÇÃO
A inflação alta ainda é um desafio para o orçamento de muitas famílias brasileiras. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargasalguns dos principais itens da ceia de Natal e da lista de presentes do brasileiro apresentaram variação acima da média registrada no IPC-DI, para o acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2021 a novembro de 2022). A inflação do Natal ficou em 11,03%, enquanto o IPC-DI registrou 4,53% no mesmo período.O que mais puxou a inflação foi o aumento dos alimentos para a ceia, com variação média de 16,48%, com destaque para a cebola, que subiu 167,62% nos últimos 12 meses. O único produto da cesta que teve redução de preço foi o arroz (-1,63%), mas outros destaques importantes, com preços praticamente estáveis ao longo do ano, são as carnes suínas: lombo (0,13%) e pernil (0,64%). Com o intuito de ajudar os consumidores na hora da compra o PROCON Rio Verde realizou uma pesquisa de preços com 46 produtos de 12 a 16/12/2022 em 13 estabelecimentos comerciais de Rio Verde. Segundo a pesquisa do PROCON os 05 produtos que mais apresentaram variações de preços são: Champanhe 660 ml, ameixa, panetone 500 gr, pistache e chocotone 500 gr.
Somando-se os preços das 13 cestas natalinas, o PROCON encontrou uma média de R$ 1.020,88. Sendo que o maior valor encontrado é de R$ 1.795,53 e o menor valor de R$ 297,96, porém o consumidor deve levar em consideração os itens não encontrados.
Somando-se os maiores preços pesquisados, o Procon encontrou o valor de R$ 2.863,22, e somando os menores valores pesquisados encontramos um valor de R$ 1.249,84 o que acarreta em uma economia de R$1.613,38.
Recomenda-se ao consumidor que faça a pesquisa dos preços de cada item que compõe a cesta natalina, pois é grande a variação de preço de um estabelecimento para o outro, e ainda que observe prazo de validade, fabricação, origem, estado e se estão próprios para o consumo. A pesquisa completa pode ser acessada no site do PROCON.
A FAVOR OU CONTRA O GOLPE
Faltando 09 dias para o próximo governo, eleito em outubro, assuma, os brasileiros ainda estão encontrando quem resista. Acampamentos e até bloqueios de rodovias mostra a insatisfação de alguns com o resultado das urnas que chegam a pedir golpe. Para conhecer a opinião da maioria dos brasileiros, o Datafolha realizou uma pesquisa de opinião pública ouvindo 2.026 pessoas em 126 municípios nos dia 19 e 20 de dezembro. O instituto perguntou aos entrevistados se eram a favor ou contra os atos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e o resultado divulgado na quarta-feira dia 21, mostra o seguinte:
Entre os que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno, 50% são contrários aos atos dos apoiadores do presidente. Entre os eleitores de Lula, o índice chega a 96%.
Na região que soma Centro-Oeste e Norte, o apoio aos atos atinge seu patamar mais alto: 29% são a favor, e 65%, contra. No Nordeste, apenas 14% se dizem favoráveis, e 83% são contrários.
Entre os entrevistados que se declaram como católicos 80% são contrários aos atos. No grupo dos evangélicos, o índice é de 65%, 78% das mulheres e 73% dos homens rejeitam a mobilização dos radicais.
Na faixa de renda mais baixa, de quem recebe até dois salários mínimos, 81% são contrários. Entre quem ganha até dez salários, 51%.
De acordo com a pesquisa, 56% dos entrevistados consideram que as pessoas que pedem golpe militar nesses atos devem ser punidas, porque precisam respeitar a Constituição. Outros 40% avaliam que elas não devem ser punidas, porque têm o direito de se manifestar contra a democracia. 4% não souberam responder.
O Datafolha também apontou que a maioria dos brasileiros é contra medidas tomadas pelo Judiciário para bloquear perfis e contas em redes sociais de pessoas que atacam a democracia: 63% dizem ser contrários a esse tipo de ordem judicial, 32% se declaram a favor, e 3% não sabem responder. E você é contra ou a favor?
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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