quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Uma das maiores reclamações dos brasileiros é o grande número de documentos pessoais que você precisa ter para se identificar. Carteira de identidade, Cpf, Carteira de habilitação, Registro de nascimento, Título de eleitor, etc... Ufa, realmente é muita coisa. A Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou, nesta quarta-feira (21/12), projeto que torna o CPF único número de identificação no país. Agora a proposta segue para sanção presidencial.
De acordo com o substitutivo, o número do CPF deverá constar em todos os cadastros e documentos de órgãos públicos e usados, por exemplo, em certidões de nascimento, casamento e óbito, identificação no INSS, carteira de trabalho, habitação, conselhos profissionais, entre outros. O prazo previsto para que órgãos e entidades adequem seus sistemas e adotem o CPF como único número de identificação é de 12 meses, a partir da publicação. A matéria ainda precisa ser sancionada pelo presidente da República. Além disso, será dado um prazo de 24 meses para que os órgãos e entidades façam alterações para que os sistemas e bases de dados troquem informações entre si, a partir do número do CPF. A mudança cria a expectativa que você não vai mais precisar andar com a carteira ou bolsa cheia de documentos, basta decorar o numero do CPF.
TEBET SERÁ MINISTRA DO LULA.
Queda de braço entre PT e MDB, além de um racha interno no MDB tem feito que opresidente Lula demore para definir qual ministério será ocupado por Simone Tebet (MDB).
O MDB terá mais dois ministérios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da senadora Simone Tebet (MS): Transportes, com o ex-governador e senador eleito Renan Filho (AL), e Cidades. Alas do partido defendem que a de Tebet seja contabilizada como da cota pessoal de Lula.
O martelo foi batido em reunião de lideranças do MDB com o presidente eleito ontem, 22, disseram integrantes da legenda. Mas uma disputa interna na bancada do partido na Câmara, a quem coube à indicação para a pasta das Cidades, pode acabar sendo resolvida com a indicação de Tebet para o Ministério das Cidades, e não para o do Meio Ambiente, como prefere o PT.
Na reunião com a cúpula emedebista, Lula garantiu que Tebet será sua ministra. Mas afirmou que vai oferecer à senadora os ministérios do Meio Ambiente ou do Planejamento. Tebet já indicou a aliados que, entre as duas pastas, prefere a do Meio Ambiente, mas a condição é a de que a deputada eleita Marina Silva (Rede-SP) ocupe a nova função de comandante da autoridade climática, com status de ministra. A pasta da Cidade não estava no xadrez. Tebet e Lula se encontram hoje para decidir qual pasta a senadora ocupará.
Na manhã desta quinta, o presidente eleito anunciou 16 novos nomes de ministros que assumirão as pastas de seu governo a partir de janeiro de 2023.
Em pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Lula disse que ainda faltam 13 ministros para serem anunciados, mas que ele e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, iriam decidir ainda hoje os últimos nomes, que devem ser divulgados, no máximo, até a próxima segunda (26) ou terça (27).
No total, o novo governo vai contar com 37 ministérios, sendo 14 pastas a mais que no do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).
Os nomes anunciados ontem são os seguintes:
COMER CONTINUA CARO NO BRASIL
Se antes da pandemia os brasileiros já sofriam para dar conta da feira e do supermercado, nos últimos três anos virou um verdadeiro malabarismo tentar não comprometer tanto o orçamento com a cesta de alimentos.
Mesmo quando os salários são reajustados pela inflação, a defasagem continua, porque os alimentos têm subido acima dela desde a pandemia. Assim, o poder de compra fica comprometido, ou seja, o que as pessoas ganham não acompanha a alta dos alimentos.
Levantamento mostra que, enquanto a renda média do brasileiro subiu 19,7% em três anos, os alimentos ficaram 41,5% mais caros.
Em outubro de 2019, o rendimento médio mensal do trabalho era de R$ 2.301.
Em outubro de 2022, esse rendimento era de R$ 2.754 – uma alta de 19,68%.
No intervalo entre esses meses, a inflação ficou em 22,45%.
Já os alimentos subiram 41,5%.
O resultado dessas altas desiguais é que a cesta básica vem comprometendo uma fatia maior da renda das famílias.
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que, em outubro de 2019, 43,8% do salário mínimo eracomprometidos com a compra da cesta básica. Neste ano, essa fatia cresceu para 58,78%.
Em 2019, o brasileiro precisava trabalhar, em média, 88 horas e 39 minutos para comprar os produtos da cesta básica. Agora, são totalizando 119 horas e 37 minutos.
Considerando o rendimento médio do trabalho, em valores nominais, a fatia comprometida pela cesta básica passou de 20,6% para 27,7%. Os dados consideram o valor da cesta básica apurado na capital paulista, o mais alto encontrado pelo Dieese. É fato que comer continua muito caro no Brasil.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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