quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Coluna Cairo Santos: COM QUEM FICA O MDB?

POR Jornal Somos | 11/10/2022
Coluna Cairo Santos: COM QUEM FICA O MDB?

Redação Jornal Somos

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Terminada as eleições proporcionais, agora é a hora de medir forças políticas e consolidar liderança visando as eleições municipais de 2024.

 

Em Rio Verde, a situação é inusitada, já que o MDB rio-verdense elegeu 01 deputado, no caso, deputada federal e um estadual, com votações expressivas. Marussa Boldrin foi eleita deputada federal em segundo lugar dentro do partido e Lucas do Vale foi o primeiro para deputado estadual dentro do partido. Acontece que são lideranças adversárias.

 

O partido hoje esta com o grupo do prefeito Paulo do Vale que não apoiou Marussa, apoiou candidato de outro partido. Já Marussa, não apoiou o candidato estadual do partido e também dobrou com candidatos de fora do MDB.

 

Claro que comandar um partido do tamanho do MDB é primordial, já pensando nas eleições municipais, e passa a ser prioridade para qualquer liderança política.

 

Como deputada Federal Marussa vai pressionar o presidente estadual para assumir o comando do partido em Rio Verde? Comenta-se que ela tem as portas do diretório nacional aberta caso não tenha respaldo estadual.

 

Já o grupo do prefeito Paulo do Vale, que tem o comando do partido hoje, conta com o apoio do governador reeleito, Ronaldo Caiado, que tem como vice o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela. Caiado vai precisar do apoio de Lucas do Vale na Assembleia Legislativa, e de Marussa Boldrin na Câmara Federal.

 

Já há quem acredita que o comando do partido caia no colo do ex-presidente Manuel Cearense, que tem bom trânsito com Daniel Vilela, mas não apoiou Marussa Boldrin. Políticos experientes têm dito que para fincar bandeira como liderança, tanto Lucas, como Marussa, mesmo não sendo candidatos à prefeitura, precisam ser protagonistas no processo. Esperar e conferir.

 

COAGIR FUNCIONÁRIO POR VOTOS É CRIME E FUNCIONÁRIO PODE SER INDENIZADO.

 

Com aproximação do segundo turno das eleições presidenciais, um fato novo tem ganhado bom espaço na imprensa: assedio eleitoral.

 

Não esta sendo raro, ouvir e ler na imprensa, a informação de que o patrão está oferecendo um agrado financeiro ao funcionário que votar no seu candidato. A pergunta é: como comprovar que o pedido foi atendido, principalmente se o candidato em questão for derrotado, partindo do princípio que o voto é secreto?

 

O Ministério Público do Trabalho recebeu, até a última segunda-feira (10), 139 denúncias sobre coação eleitoral à funcionários. Coagir, ameaçar ou prometer benefícios para que alguém vote em determinado candidato nas eleições configura crime de assédio eleitoral, segundo o Ministério Público do Trabalho.

 

O funcionário pode denunciar a prática de forma anônima e sigilosa. Além de ter de pagar indenizações, as empresas podem ficar proibidas de contrair empréstimos junto a bancos públicos. No site do Ministério Público do Trabalho (https://mpt.mp.br) e da Defensoria Pública da União (www.dpu.def.br) as denúncias são feitas de forma anônima e sigilosa, faça valer o seu direito de escolha.

 

PARTIDOS QUE FORAM PEGOS NA CLÁUSULA DE BARREIRA.

 

Terminada a eleição no primeiro turno, as direções estaduais dos partidos que não atingiram a cláusula de barreira e lutam para encontrar uma forma de compensar as consequências, que incluem perda de tempo de televisão, na propaganda eleitoral, e do direito a recursos públicos.

 

Em 2022, não alcançaram o número mínimo de votos válidos ou de deputados federais eleitos o PTB, Novo, PSC e o Patriota. Além disso, o PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU, UP, AGIR e DC já não tinham ou não existiam na eleição de 2018.

 

Segundo a cláusula de barreira nas eleições deste ano, as legendas teriam que obter pelo menos 2% dos votos válidos nacionais para câmara dos deputados, distribuídos em, no mínimo, nove estados e no distrito federal. Sendo que as siglas teriam de ter alcançado pelo menos 1% dos votos válidos em cada ente. A outra opção era eleger ao menos 11 deputados federais em um terço dos estados brasileiros. O objetivo da medida é acabar ou diminuir com os partidos chamados de aluguel. A saída de emergência é buscar fusões como já fez o Solidariedade e o PROS.

 

 

 

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

 

Contato: (64) 98116-3637

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