A Câmara Municipal de Rio Verde começou na última segunda feira, 24, as sessões ordinárias do mês de abril e os vereadores começaram com tudo, inclusive com cobranças mútuas. O fato mais inusitado foi a fala do vereador Ronaldo Cruvinel que cobrou compromisso de alguns colegas que segundo ele só participam da sessão para garantir presença e aí vão embora. Os cobrados negaram a acusação do colega que chegou a lançar um desafio, quem for pego na mentira que renuncie. Sabe quando isso vai acontecer? Nunca. Com relação a projetos eles receberam alguns oriundos do Poder Executivo. Em destaque, há o Projeto Nº 56/2023, que altera a Lei Nº 5.547/2009, sobre o programa Bolsa Universitária Complementar.

O programa já ajuda estudantes universitários em situação de baixa renda e possibilita que eles tenham melhor posicionamento no mercado de trabalho e alcancem ascensão social e econômica. Com a apresentação do projeto, a meta é aumentar os valores das bolsas, de acordo com as possibilidades orçamentárias do município, para o valor de R$ 1500 mensais.

Por conta da onda de violência que tomou conta das escolas em todo o país, o vereador Ronaldinho Cruvinel apresentou o Projeto de Lei que dispõe sobre a implantação obrigatória de segurança armada nas escolas da rede pública e privada da educação básica de ensino em Rio Verde.

Com a proposta, o vereador quer garantir a segurança dos cidadãos rio-verdenses, principalmente crianças, adolescentes e professores no ambiente escolar. Segundo consta na matéria, os planos têm falhado na hora de proteger alunos e professores brasileiros. Portanto, o texto propõe a atualização dos procedimentos de segurança nas escolas.

Também ligado ao mesmo tema, outra proposta do vereador solicita a obrigatoriedade de instalação de equipamentos detectores de metais, interfones, câmeras de segurança e vedação, permanente nas escolas da rede pública e privada da educação básica de ensino em Rio Verde.

A obrigatoriedade de instalar estes equipamentos, bem como a proteção em torno dos estabelecimentos de ensino, trata de matéria de interesse local e, portanto, é competência legislativa do municipal. Outros vereadores também apresentaram projetos de relevância que será avaliado ainda nas sessões deste mês.

AUMENTA O NÚMERO DE MORTES EM GOIÁS

Milhares de pontos de vacinação contra gripe continuam espalhados e atendendo a população goiana, mas a procura segundo a Secretária Estadual de Saúde continua muito abaixo do esperado. Enquanto isso, lamentavelmente as mortes continuam acontecendo.

Subiu para 12 o número de mortes causadas por gripe em Goiás, de acordo com números atualizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira (25). O perfil da vítima mais recente ainda não foi divulgado, mas já se sabe que ela estava infectada com H1N1 (a exemplo de outras quatro pessoas que faleceram desde janeiro).

Até essa última atualização, seis cidades haviam registrado óbitos causados por gripe: Goiânia (3), Senador Canedo (3), Jataí (2), Iporá (1), Nova Roma (1) e Guapó (1). As idades das vítimas variam entre cinco meses e 49 anos, de acordo com os dados da SES. A cidade da última vítima ainda não foi divulgada, mas o alerta é para todos que já podem se vacinar procurar o imunizante já que prevenir é melhor do que remediar.

FUMO MATA EM GOIÁS

Um em cada oito goianos são fumantes em Goiás, condição que acarreta complicações de saúde para pessoas com doenças crônicas. Pesquisa mostra que a prevalência do tabagismo no Estado é de 13,1% da população, sendo que ela é maior entre homens (15,5%) do que entre as mulheres (10,7%). Os cigarros eletrônicos ocupam espaço de 4,6% da população subindo entre pessoas de 18 a 24 anos para 16%. Os dados foram obtidos por meio do primeiro inquérito de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico feito em Goiás. Os dados foram coletados entre os meses de janeiro e abril de 2022. 5.018 pessoas adultas com 18 anos ou mais foram ouvidas. A gerente de vigilância epidemiológica de agravos não transmissíveis e promoção à saúde da Secretaria estadual de Saúde de Goiás, Magna Carvalho, explica que apesar de limitações em função de anos de realização e metodologia, a prevalência elevada de tabagismo em Goiás na comparação com as pesquisas referentes ao Brasil, chama a atenção, especialmente se acrescida a prevalência de uso de cigarros eletrônicos, hábito que não fez parte da pesquisa. Será que não esta na hora de parar de fumar? Pense nisso.