quarta-feira, 03 de julho de 2024

Rio Verde

Coluna Cairo Santos: CADÊ A REFORMA ADMINISTRATIVA DO CAIADO?

POR Jornal Somos | 19/12/2022
Coluna Cairo Santos: CADÊ A REFORMA ADMINISTRATIVA DO CAIADO?

Foto: Arquivo/Secom/Junior Guimarães

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Está causando ansiedade entre os aliados do governador Ronaldo Caiado, (UB) a demora no anúncio da reforma administrativa para o segundo governo. A aliança que reelegeu Caiado conta com 12 partidos e todos cobra a participação no governo.

 

Reeleito no primeiro turno para seu segundo mandato, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), até o momento, confirmou poucos nomes que ocuparão cargos de primeiro escalão durante a próxima gestão.

 

A decisão de deixar para fevereiro a reforma administrativa do governo tem deixado aliados com a pulga atrás da orelha já que acreditam que vão ter espaço no segundo mandato do governador. Com um numero maior de partidos aliados nesta eleição a cobrança é muito maior em relação à eleição de 2018 com alianças mais tímidas. Nos bastidores tem aliado criticando o governador pelo fato de ter tomado a decisão de iniciar um novo governo sem um fôlego novo na equipe. É bom lembrar que o governador esta em São Paulo se recuperando de uma cirurgia e alguns aliados afirmam que decisão de deixar pra depois tem muito a ver com o rompimento com o deputado Lissauer Vieira (PSD) durante a votação da contribuição sobre produtos agropecuários. Que sirva de alerta para os aliados caiadistas de Rio Verde já que tem circulado por jornais de Goiás várias listas com possíveis secretariáveis e em nenhuma delas aparecem nomes de Rio Verde. Será que vamos ficar somente no bate palmas novamente?

 

NOVIDADE NA MADRUGADA

 

O próximo governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amanheceu essa segunda feira (19) mais aliviado. É que o ministro Gilmar Mendes do Tribunal Superior Eleitoral (STF) decidiu na noite de ontem, 18, abrir espaço para que o governo fique livre de pressões e negociações para aprovar a PEC da transição ao determinar que recursos para a renda mínima estabelecida como os R$ 600,00 atuais do auxilio Brasil, fique fora do escopo do teto de gastos. Isso significa que com uma medida Provisória de crédito extraordinário, o governo eleito resolva a principal promessa de campanha.As negociações estão travadas na Câmara Federal e a explicação do entorno do presidente eleito é de que há muita pressão e chantagem para obter ministérios em troca da aprovação da PEC nesta semana.

 

A transição não desistiu ainda da PEC, mas ganhou força na negociação.

 

O partido Rede Sustentabilidade vai nesta segunda pedir a Gilmar Mendes que detalhe sua decisão, com intuito de ficar claro que outra promessa de Lula na campanha também pode ter seus recursos retirados do teto: os R$ 150 por crianças de até seis anos das famílias que recebem o Bolsa Família.

 

A saída também tende a ser mais palatável para o mercado financeiro, porque a abertura de recursos pode ficar abaixo dos R$ 150 bilhões hoje pedidos no texto em tramitação na Câmara.

 

PIB RIOVERDENSE ENTRE OS MAIORES DO ESTADO

 

Oito municípios goianos figuram entre os 20 maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do Centro-Oeste. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a pesquisa é relativa ao ano de 2020.

 

Confirme os dados do IBGE, são destaques da economia de Goiás os municípios de Goiânia (R$ 51,9 bilhões), Anápolis (R$ 15,3 bilhões), Aparecida de Goiânia (R$ 14,9 bilhões) e Rio Verde (R$ 11,9 bilhões).

 

Catalão (R$ 7,3 bilhões) aparece em 14º lugar, seguido de Jataí (R$ 6 bilhões) em 15º, Itumbiara (R$ 4,8 bilhões) em 18º e Luziânia (R$ 4,8 bilhões) em 19º.

 

São de Goiás oito dos 20 maiores PIBs do Centro-Oeste, o que mostra a boa posição geral do Estado. Rio Verde avança com a participação agropecuária e Goiânia e Aparecida de Goiânia são líderes em densidade econômica no Centro-Oeste.

 

Em Goiás a atividade de Indústria subiu 0,8 pontos na participação, passando de 15,7%, em 2019, para 16,5%, em 2020. 

 

Nos casos de administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, as participações saltaram de 15,4% para 16%, de 2019 para 2020.

 

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

 

Contato: (64) 98116-3637

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