quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Coluna Bento Junior: RIO VERDE – 175 ANOS DE HISTÓRIA E DE CULTURA  

POR Bento Júnior | 04/08/2023
Coluna Bento Junior: RIO VERDE – 175 ANOS DE HISTÓRIA E DE CULTURA   

Foto: Tizzo Neto

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A maior cidade do interior de Goiás, quarta maior do estado (as outras três ficam no centro, no eixo da capital sendo essa a maior de todas seguida de Aparecida e Anápolis). Capital do Agronegócio, um dos maiores produtores de soja, lar do melhor rodeio em touros do Brasil, da segunda mais importante exposição agropecuária do estado, da segunda maior feira tecnológica do país... O currículo é grande e tende a crescer cada vez mais. Essa é a aniversariante da semana, Rio Verde – Goiás, ou simplesmente Rio Verde das Abóboras...

 

No campo cultural, o município tem se destacado ainda em outros pontos além das feiras e exposições e shows: a preservação de manifestações tradicionais da cultura goiana, das quais citarei dois exemplos, a Orquestra Municipal de Violeiros e Sanfoneiros e o Grupo de Catira Viana. Ambos remontam à preservação da cultura sertaneja, da tradição dos tropeiros e boiadeiros que muito fizeram a fama de nosso estado.

 

Implantada na gestão do falecido ex prefeito Paulo Roberto Cunha, a Orquestra Municipal de Violeiros e Sanfoneiros de Rio Verde fez sua primeira apresentação justamente em um 5 de agosto, de lá para cá virou tradição que os músicos, mantidos pela Fundação Municipal de Cultura, abram os eventos do dia da cidade com a tradicional alvorada, antes do cantar do galo. No repertório clássicos da musica sertaneja como Saudade de Minha Terra, Ipê Florido, Moreninha Linda e muitos outros. As apresentações da Orquestra são sempre muito aguardadas pela população, que faz questão de se fazer presente e aplaudir bastante, sempre que essas ocorrem.

 

Criado pelos irmãos Celso, Joaquim e Pedro Viana, ainda na década de 70, o Grupo de Catira Viana preserva a tradição da dança da catira, inicialmente exclusiva aos homens, hoje praticada por todos, inclusive crianças. Composta por sequencias de sapateio e batidas de palmas, acompanhadas do som de uma boa e velha viola caipira, as apresentações do Grupo Viana, hoje já sem seus baluartes fundadores, tendo sido Pedro Viana o último dos irmãos Viana a nos deixar, continuam em família, sendo composto por esposo, esposa e filha, pai e filhos, primos e mais, já de mais famílias, mas ainda mantendo o estilo dos Viana de se sapatear, que encanta a todos.

 

Para não me alongar mais, citando e comentando os diversos expoentes da cultura rio verdense, nas mais diversas áreas, entre ainda atuantes e falecidos, vale lembrar da Banda Municipal Filadelfo Borges, do já citado aqui nessa coluna Grupo de Teatro Arar’Arte, dos vários escritores e escritoras que nossa cidade já produziu, dos nossos radialistas que encantam ainda o dia dos moradores da cidade, dos colegas jornalistas, da Invernada Artística do CTG Querência de Rio Verde...

 

Mas também não posso deixar de citar ele, que talvez seja o mais conhecido nome da cultura de nossa cidade, cujas palavras ainda ressoam nas vozes de milhares país a fora até hoje, o falecido cantor Nilton Lamas, cuja música composta por ele, Entre Tapas e Beijos, já foi sucesso que ajudou a deixar uma dupla conhecida e também já foi tema de seriado na televisão.

 

Parabéns Rio Verde, lhe falta apenas um quarto de século, para que se inteire dois, que ainda venham mais muitos e muitos anos de protagonismo nas mais diversas áreas, sobretudo na Cultura e no Entretenimento!

 

 

Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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