quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Divulgação/Polícia Militar
O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia contra Jefferson Erivaldo da Silva Nascimento, hoje (23). Ele é investigado por estuprar, matar e tentar ocultar o corpo da fisioterapeuta Larissa Araújo.
O crime foi descoberto no dia 2 de outubro, depois que o suspeito capotou o carro e o corpo da vítima, que estava escondido no porta-malas, foi arremessado na BR-060. A denúncia oferecida pelo MPGO é diferente da classificação jurídica que a Polícia Civil havia atribuído a Jefferson, no momento da conclusão do inquérito.
O órgão afirma que ele cometeu crime de feminicídio qualificado, por ter agido com violência, estupro, furto qualificado, cárcere privado e tentativa de ocultação de cadáver. No encerramento das investigações, em 11 de outubro, o autor foi indiciado pela Polícia Civil por latrocínio, estupro e tentativa de ocultação de cadáver.
A denúncia do MPGO discorda da tese da Polícia Civil e defende que o autor matou a vítima para esconder o crime de estupro. Segundo o órgão, essa mudança pode impactar diretamente a condenação do mesmo, que passará a ser julgado pelo Tribunal do Júri e não por um juiz singular de direito.
Se a Justiça aceitar essas acusações, o pintor pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão no total. O MPGO ainda pediu uma indenização de R$ 500 mil a serem pagos à família de Larissa. Assim que a Justiça receber a denúncia, irá notificar o acusado para que ele constitua um advogado de defesa.
Depois disso, deverá acontecer uma audiência preliminar antes do Tribunal do Júri para análise de provas. Em seguida, o juiz poderá determinar se Jefferson será julgado pelo Tribunal do Júri ou não. Caso decida que sim, isso deverá acontecer só ano que vem.
Relembre o caso
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