quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Brasil mais de 200 cidades, em Goiás, 40 municípios aderem à greve geral

POR Jornal Somos | 16/05/2019
Brasil mais de 200 cidades, em Goiás, 40 municípios aderem à greve geral

Redação Jornal Somos

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Em dia de greve nacional, trabalhadores da Educação protestam contra a reforma da Previdência, Projeto Escola Sem Partido e redução das verbas para Educação. Em Goiás, atos ocorrem simultaneamente em 40 cidades e, na capital, um ato unificado concentrou manifestantes na Praça Universitária, para debater e panfletar sobre e contra as referidas pautas. Estudantes, professores e profissionais da educação participaram ontem, em  mais de 200 cidades nos 26 estados do país e no Distrito Federal, de atos contra o bloqueio de verbas para a Educação anunciado pelo Governo Federal nas últimas semanas.

 

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, a reforma da previdência é um ataque contra a classe trabalhadora brasileira. “Não combate privilégios e apenas dificulta o acesso à aposentadoria, além de reduzir o valor do benefício previdenciário no momento mais delicado da vida de um trabalhador”, explica.

 

Em relação à redução de verbas para a Educação, Bia de Lima acredita que a ação tem profundo impacto na Educação do país, sendo que, com o contingenciamento, grande parte das instituições Federais não conseguirá sequer finalizar o ano letivo. O projeto Escola Sem Partido é outra bandeira rejeitada pelos educadores.

 

Para Bia, qualquer ação que visa coibir a manifestação de ideias em sala de aula é inconstitucional. “Este projeto ainda coloca os professores em estado constante de vigilância, o que fere a liberdade de ensinar”.

 

Cerca de 25 mil pessoas participaram do protesto nesta terça-feira (15) contra o corte de verba na educação pública, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), em Goiânia. Diversas cidades brasileiras realizaram manifestações. Só em Goiás, ocorreram protestos em 40 municípios desde as 8 horas.

 

Diversos professores participaram do ato. Em Goiânia, pela manhã, no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), no Campus 2 da UFG, os trabalhadores discutiram os bloqueios financeiros realizados pelo governo federal e a reforma da previdência.

 

Segundo o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), Flávio Silva, mil pessoas participaram das atividades matutinas, que incluíram uma caminhada até a reitoria da instituição.

 

Ao todo, 40 municípios goianos participam da greve nacional. Em Rio Verde, no IF Goiano, houve protestos desde as 8 da manhã, com debates e falas dos estudantes.

 

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