O projeto que consiste na transferência da Casa de Prisão Provisória (CPP) de dentro da cidade para um novo prédio que teve o lançamento de sua obra no dia 07 de dezembro de 2017, finalmente está sendo concluído. A construção da nova edificação foi orçada em R$7.450.000,00 (sete milhões, quatrocentos e cinquenta mil reais) e contou com as parcerias da ACIRV, Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara Municipal, e Prefeitura Municipal.

A nova edificação que foi construída nas imediações do Centro de Inserção Social (CIS), na zona rural da cidade, recebeu na manhã desta quinta-feira (21) a última vistoria do Corpo de Bombeiros. O JORNAL SOMOS acompanhou a apresentação da edificação e a vistoria.

A parceria com a Prefeitura Municipal resultou na doação das concertinas, nas grades e providenciou a ligação da rede elétrica definitiva. Do Estado, foram doados à unidade os colchões, até porque a estrutura interna das celas são feitas de concretos.

Alberto F. Cachuba Júnior promotor em Rio Verde

Mardem Douglas, Presidente do Conselho da Comunidade, explicou que o projeto tem como objetivo final oferecer quase 400 vagas para detentos mas, diante das verbas e orçamentos fará essa inauguração em uma primeira fase com capacidade de 271 vagas, mas já com a construção iniciada e que deve ser finalizada ainda este ano para mais 60 vagas, lembrando que a unidade atua da CPP tinha capacidade para 107 vagas e possui hoje 389 detentos.

O Juiz Wagner Gomes Pereira lembra que esse projeto têm como missão não apenas a punição ou a privação de liberdade para o detento, mas também dignidade para que seja facilitada a ressocialização desse cidadão.

Os móveis, os computadores, aparelhos de ar-condicionado e estrutura geral foram resultados da colaboração com o Ministério Público e o poder judiciário.

O Comandante do Corpo de Bombeiros em Rio Verde, Tenente Coronel Hamilton, comentou em entrevista ao JORNAL SOMOS, o resultado da vistoria no prédio da nova CPP. “Em relação as condições de Segurança Contra Incêndio, as instalações estão aptas para o funcionamento. O que resta é a apresentação de documentação para comprovação formal”.