sexta-feira, 01 de agosto de 2025
Foto: Reprodução Mais Goiás
No último fim de semana, um nascimento extraordinário emocionou especialistas e internautas ao redor do planeta: Thaddeus Daniel Pierce veio ao mundo no estado de Ohio, nos Estados Unidos, carregando consigo uma história que parece ter saído de um roteiro de ficção científica. O bebê nasceu no dia 26 de julho, mas sua concepção remonta a janeiro de 1994, quando o embrião do qual se desenvolveu foi congelado — há exatos 30 anos e meio.
O caso, considerado único pela medicina reprodutiva, aconteceu na cidade de London, Ohio, e tornou Thaddeus o bebê mais velho do mundo a nascer a partir de um embrião congelado. Seus pais, Lindsey e Tim Pierce, enfrentavam há sete anos o desafio da infertilidade e encontraram na chamada "adoção de embriões" a esperança de realizarem o sonho de terem um filho.
"Foi um parto difícil, mas agora estamos bem. Ele é tão tranquilo. Estamos maravilhados por termos este bebê precioso!", relatou a mãe emocionada.
A origem do embrião remonta a um tratamento de fertilização realizado por Linda Archerd, hoje com 62 anos. Na época, a técnica ainda era incipiente e cercada de incertezas. Dos quatro embriões criados, apenas um foi utilizado, resultando no nascimento da filha biológica de Linda. Os outros três foram mantidos criopreservados por mais de três décadas.
Após se divorciar, Linda obteve na Justiça o direito de manter os embriões sob sua guarda. Com convicções religiosas firmes, decidiu não descartá-los e também rejeitou o uso em pesquisas científicas ou doações anônimas. Assim, conheceu o processo de adoção de embriões — uma alternativa que promove o contato entre doadores e receptores.
A conexão entre Linda e o casal Pierce foi intermediada pelo programa cristão Open Hearts, que promove adoções abertas e humanizadas. E dessa união de trajetórias surgiu Thaddeus, que já nasceu com uma história singular: ele tem uma irmã biológica de 30 anos e já é tio de uma menina de 10.
"É surreal", disse Linda, acompanhando de perto a nova etapa da vida do embrião que ela preservou por tanto tempo. A história de Thaddeus vem sendo interpretada como um símbolo de fé e ciência caminhando juntas. Para Lindsey, a experiência é como viver dentro de um filme. Para o mundo, é uma história que mistura esperança, amor e tecnologia.
*Com informações Mais Goiás
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