quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na manhã desta segunda-feira (27/6), a Polícia Civil de Goiás, através da 8ª Delegacia Regional de Rio Verde e do 1º Distrito de Maurilândia, realizaram uma coletiva de imprensa para apresentação das conclusões do inquérito policial do caso do menino de 10 anos que foi assassinado com crueldade em Maurilândia no final do mês de abril deste ano.
A apresentação dos fatos foi dada pelo delegado responsável Maurício Santana e também pelo delegado regional Danilo Fabiano. Lembramos que o caso aconteceu na última semana do mês de abril. O garoto Victor Henrique, de 10 anos de idade, foi dado como desaparecido na cidade onde morava, Maurilândia, a partir do dia 24 do mês referente. No dia 27/4, o corpo da criança foi encontrado em meio a um milharal já estado avançado de decomposição.
No dia 16 de maio, o suposto autor foi encontrado no Estado do Mato Grosso com o apoio da Polícia Militar, na cidade de Conquista do Oeste. Em um primeiro momento ele recebeu um mandado de prisão temporário pela Comarca de Rio Verde, motivo que fez com que a PM-MT cumprisse o mandado em seu estado. Na sequência ele foi recambiado para Jataí, onde está em prisão na Unidade Prisional de Jataí, onde ficará até o julgamento, já que segundo o delegado regional, a prisão dele foi transformado em preventiva.
O delegado Maurício contou os detalhes, entre eles, a crueldade com que o suposto autor descreveu detalhes e confessou o crime aos policiais. Santana descreveu que os fatos investigados e comprovados até o momento em sua maioria estão no próprio depoimento do homem, o qual relatou que no dia do acontecido, ele estava no bar, onde também estaria a criança, no estabelecimento do padrasto dela. E que havia tido ofertas de benefícios para a criança criando algum vínculo. E quando o garoto teria ido fazer suas necessidades no milharal (defecar) e o homem teria dado um soco que o fez já cair desfalecido. E acreditando que o mesmo estaria morto, teria tirado a roupa. Entretanto o menino teria acordado e tentado sair correndo, momento em que ele o alcançou e realizou as graves lesões físicas, batendo a cabeça de Victor ao chão, pisado e chutado a cabeça e corpo dele, até no final para comprovar sua morte, ter introduzido um cano no ânus do menino.
O delegado ainda explicou que pelo laudo médico não foi possível concluir a causa direta da morte do menino diante do grau de decomposição do corpo quando encontrado, mas que diante das outras provas e depoimento, acreditasse que o mesmo teria morrido pelas agressões físicas.
Ele não explicou a motivação do crime, mas diante do mesmo, pelas apurações afirmasse que não existia nenhum problema entre o suposto autor e a família. Ele estaria bêbado durante o crime. E após realizar o fato, teria fugido e foi o ponto em que os conhecidos desconfiaram seu envolvimento.
Os delegados ainda colocaram que diante da frieza do homem nas descrições, e parecer não parece ter problemas mentais ou algo parecido, apesar de não ter nenhum registro identificado de crimes anteriores, é importante divulgar as imagens do mesmo e reforçar com a população que se alguém souber de algo entre em contato o quanto antes com a polícia.
“Dado a crueldade que ele pratica este em nossa região, motiva a publicação da imagem dele, não descartamos que ele possa ter praticado, mas ainda não tenha sido indicado.” Acrescentou Danilo à fala de Maurício.
Ao final, os delegados colocaram que ele será indiciado por homicídio triplamente qualificado, Estupro de vulnerável e falsidade ideológica, o que pode chegar a aproximadamente 50 anos de reclusão.
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