quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Procon de Rio Verde divulgou a pesquisa de preços dos materiais escolares realizada pelo órgão entre os dias 5 e 8 de janeiro de 2021. Foram analisados 59 itens em quatro papelarias do município, sendo constatado um aumento de 7,51% no valor cobrado (em comparação ao ano anterior), bem como a variação de até 58,46% entre os objetos comercializados, onde o jogo de canetinhas hidrográficas, a cola bastão, o grafite 5mm, a fita crepe e o giz de cera foram as mercadorias que mais apresentaram diferenças.
O objetivo da análise é auxiliar os compradores a buscarem pelo preço inferior e, consequentemente, economizarem. Uma lista com o comparativo completo dos preços foi disponibilizada pelo Procon no site da prefeitura. Segundo o órgão de defesa do consumidor, a pesquisa deste ano foi menor e mais precisa por não se saber, ainda, até quando as aulas à distância serão efetuadas.
Além de ser necessário estar atento aos preços praticados, o Procon também chama a atenção dos consumidores para algumas práticas abusivas que podem vir a ser cometidas pelas instituições de ensino. Se for preferível pelos pais ou responsáveis, é permitido que seja adquirido somente os itens que serão utilizados no primeiro semestre do ano letivo, por exemplo, comprando o restante do material quando a demanda diminuir.
Outro pronto a se prestar atenção é referente ao valor da mensalidade, que é definido pela escola baseado na planilha de custos. Nesta planilha, todas as despesas de custeio, isto é, os materiais de uso coletivo, já estão inclusos. O que significa que, quando a instituição inclui, na lista individual de material, alguns destes produtos coletivos que não serão usados no processo didático pedagógico, é configurada uma prática abusiva, por sobrecarregar de forma excessiva o consumidor.
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