quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Diante do crescente quadro de violência aos grupos minoritários, não apenas no cenário nacional, mas também local, Jeorge Henrique Silva Lopes teve a tocante ideia de ensinar técnicas de autodefesa para o público feminino e LGBT, as maiores vítimas de agressões. O instrutor acredita que a sociedade estava no caminho certo, respeitando a todos, mas ainda há retrocesso.
O Brasil é o pais que mais mata LGBTs, e um dos mais perigosos para a mulher. Atualmente, as leis para proteger essas pessoas são falhas, e a violência contra elas é assegurada e normalizada por uma cadeia de comportamentos tóxicos. Também é muito comum que o restante das pessoas se calem diante de situações de agressão, algo que tanto as DEAMS, conhecidas como "Delegacia da Mulher", quanto ONG's tentam combater.
Os treinos são de técnicas simples, porém eficientes para sobrevivência. Em suas palavras, ele busca despertar o instinto natural de sobrevivência. Ele se comove com a insegurança dos grupos oprimidos, e afirma que são essas pessoas que o motivam. Sua missão é ensiná-las como se proteger, já que o estado não pode garantir sua segurança. “É de fundamental importância saber se defender”, afirma.
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