sexta-feira, 26 de abril de 2024

Atenção Produtores, os primeiros casos de ferrugem no Centro Oeste do País já foram registrados

POR | 16/12/2020
Atenção Produtores, os primeiros casos de ferrugem no Centro Oeste do País já foram registrados

Divulgação

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O alerta foi divulgado na manhã de hoje, quarta feira (16/12), pelo Sindicato Rural de Produtores de Rio Verde, e claro vem com bastante preocupação.

 

 

Segundo a nota do Sindicato, os primeiros casos de ferrugem no Centro Oeste do País foram registrados nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais. Nos casos encontrados, o fungo estava em estágios diferentes, em Mato Grosso no estágio R5.4 e em Minas Gerais chegou com força, no estágio R1.

 

 

O comunicado ainda lembra que "normalmente, quando a ferrugem explode nesses estados a preocupação fica maior ainda para os produtores goianos, que se não realizarem um controle efetivo, os riscos aumentam devido as correntes de vento!" E reforça: "Por isso produtor, o Laboratório de Fitopatologia do Sindicato Rural está pronto para monitorar o fungo em sua lavoura. Para isso, basta trazer as amostras de folhas de planta de soja (de 12 a 15) em sacos plástico devidamente identificados com: nome do produtor, talhão, variedade, nome da propriedade rural, região e número de telefone para contato."

 

 

Laboratório de Fitopatologia

 

Reaberto desde o final do ano de 2018, o Laboratório de Fitopatologia do Sindicato Rural (SR) de Rio Verde sempre procura auxiliar o produtor rural de Rio Verde. Além de diagnosticar a ferrugem asiática, o laboratório também acompanha o banco de dados do Consócio Antiferrugem, uma parceria público-privada que reúne pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento em soja e que têm o papel de captar demandas por informações junto à pesquisa.

 

 

A análise é realizada para qualquer produtor rural sem custo algum. O laboratório funciona no Sindicato Rural (SR) de Rio Verde, na Casa do Produtor das 08: 00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00.

 

 

Ferrugem-asiática da soja

 

A ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a principal na cultura da soja, possui um custo médio de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil.

 

 

As estratégias de manejo da doença são: o vazio sanitário, a utilização de cultivares precoces e a semeadura no início da época recomendada, o uso de cultivares com gene(s) de resistência, e o uso de fungicidas.

 

 

Fonte: Comunicação do Sindicato Rural de Rio Verde e Embrapa

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