sábado, 23 de novembro de 2024
Como com os outros candidatos em que foi dado o espaço, o Jornal Somos também conversou com o candidato a Deputado Estadual Chico KGL. Leia.
Redação Jornal Somos
Como com os outros candidatos em que foi dado o espaço, o Jornal Somos também conversou com o candidato a Deputado Estadual Chico KGL que apresentou satisfação com o resultado, contou sua história e mostrou suas propostas. Leia tudo a seguir.
JS – Chico, como você avalia a sua gestão como vice prefeito, e porque ir agora para a Assembleia Legislativa?
Chico: Como vice-prefeito eu assumi a secretaria de Ação Urbana. Em um ano e três meses que eu estava na Secretaria o prefeito viu a necessidade de ter um representante também do seu lado, porque trabalhar sem emenda de deputados, os deputados não trouxeram uma para Rio Verde durante esse período de nosso governo, com a ausência do nosso governador também, não mudou nada para nós. Só com o dinheiro do contribuinte que a cidade começou a caminhar. O Dr. Paulo falou ‘Chico nós precisamos de representação política para o nosso município, então vamos ter que ter lá em Goiânia um deputado estadual para mandar verba e me ajudar aqui em Rio Verde e vamos ter que lançar também um Deputado Federal para que traga um recurso, nossos recursos não estão chegando aqui’. Meu nome foi escolhido e eu aceitei mais um desafio.
Ao longo da minha vida eu sempre rompi barreiras e não era num momento desse, pedido do nosso prefeito, que eu ia também dizer não, não posso. Sempre em uma campanha política é desgaste e há dois anos tivemos uma campanha, se passou dois anos e mais uma campanha. Mas graças a Deus eu vejo que a população acredita no prefeito e acredita no meu nome. A prova disso é que quando é feito pesquisas meu nome aparece e aparece bem, então é para essas pessoas que eu quero, não é por vaidade, eu sou candidato e quero ser Deputado para ajudar essa cidade que também é minha Rio Verde, a gente não escolhe a cidade para nascer, mas para morar a gente escolhe, e eu escolhi Rio Verde. E eu quero ficar perto de Rio Verde, não vou morar em Goiânia não, eu vou todos os dias e volto para Rio Verde. Só vou ficar quando precisar mesmo, nem vou precisar de auxílio moradia, auxílio moradia é para quem não tem moradia. Acho que para o país ser justo tinha que começar por aí. Quem está sem moradia continua debaixo da lona e você que tem moradia quer receber né, então não é justo isso, precisamos mudar a política. Eu acredito que o Brasil vai mudar e esse ano vai acontecer o primeiro passo. Futuramente vai para a política quem gosta de trabalhar e ajudar as pessoas. Mas entrar pobre e sair rico da política? Alguma coisa está errada.
JS – No último dia 20, a Rádio Líder anunciou uma pesquisa realizada no Sudoeste goiano e seu nome apareceu em segundo lugar, com empate técnico com o primeiro. Como você avalia esses números.
Chico KGL: Eu lancei o meu nome aqui em Rio Verde e essa pesquisa foi feita em todo o Sudoeste, então isso prova que as pessoas estão investigando a vida dos candidatos, provavelmente, alguém foi lá e pesquisou a minha vida, o que eu faço, se trabalho, se eu sou família. Então eu vejo que é dessa forma que essa eleição será diferente, porque na verdade as pessoas não estão nem querendo votar, mas com muita insistência ainda tem uma luz no fim do túnel, vamos ver a vida desse candidato, vamos ver se ele trabalha, o que ele faz, se ele gera empregos, se ele paga impostos, se ele é família, então é isso que precisamos.
JS – Em Rio Verde e região, seu nome é visto como representante dos grupos nordestinos, agora como vice prefeito representa os rio-verdenses. Como pretende trabalhar para os dois públicos.
Olha, Rio Verde é essa cidade que todos conhecem, é a cidade que mais recebe migrantes nordestinos, não só nordestinos, ela acolhe a todos de braços e coração aberto, é diferenciada, por isso que a cidade tem essa potência, e não é lembrada só em Goiás, mas no Brasil e até no Mundo. A cidade foi escolhida com a décima quarta melhor a se morar, é a primeira em geração de emprego em proporção a população, então quer dizer, mostra o potencial. E nós nordestinos demos a nossa contribuição aqui, nossa mão de obra foi fundamental para que progresso tenha sucesso. E com isso vieram as empresas, porque hoje o empresário, se ele for para um região onde não tem a mão de obra não é interessante para ele. É isso que temos em Rio Verde, e eu sou o primeiro nordestino, nos 170 anos de Rio Verde, a disputar esse cargo e eu tenho a felicidade de disputar e ganhar como o primeiro. Rio Verde nunca teve um nordestino representando seu povo na Assembleia Legislativa, eu também quero ser o primeiro, não é por acaso nós estamos trabalhando pensando na população, temos que pensar em todos. Então Rio Verde vai ter projetos para a cidade, em parceria com o governo do estado, se Deus quiser vamos ter o nosso governo do nosso lado, com o senador Ronaldo Caiado, ai você vai ver o que vai virar Rio Verde. Vamos ter representantes do município e da região, vamos ter gente de primeiro escalão, porque Rio Verde faz muito tempo que não é lembrada, e o governo, não sei o que tem, precisa fazer as pazes com Rio Verde, porque não manda recursos para nós aqui e olha que contribuímos de mais. Se você pegar 54% da produção de grãos em Goiás é daqui de Rio Verde.
JS – Como avalia a gestão estadual e o que esperar para a próxima gestão do executivo?
A nível estadual atual sem paixão partidária, nós não temos governo. Se hoje o estado de Goiás não estivesse sendo governado por esse governo, se deixasse a sociedade fazer o que precisa ser feito, nós não estaríamos passando por isso não, não é normal o que está acontecendo. Tirou direito de professores, direito de policiais, a carga tributária aumenta de uma forma absurda, a arrecadação cai e o governo não sabe fazer o dever de casa que é cortar as despesas, porque o orçamento do governo é um orçamento doméstico. E o que nós fazemos com nosso pagamento no final do mês é tirar dinheiro da energia, da água, telefone e vai ao mercado e se sobrar alguma coisa, algo mais. Mas o governo não vem fazendo isso, o modelo para o governo mudar esse estado, é o que aconteceu em Rio Verde quando o Dr. Paulo pegou a prefeitura. Vamos ter que começar esse estado do zero, vamos ter que fazer uma reestruturação mais voltada para as pessoas, e se precisar iremos renunciar até nosso salário, hoje o governo pensa só na riqueza, é uma disputa para ver quem sai mais rico, isso ainda continua acontecendo, mas não podemos, o nosso candidato Ronaldo Caiado tem 30 anos na política.
JS – A aproximação com Ronaldo Caiado, que tem uma larga vantagem no Sudoeste ajuda sua candidatura?
Olha, eu acredito porque o Ronaldo Caiado foi fundamental na nossa eleição em Rio Verde de 2016, quando eu fui escolhido como candidato à vice pelo DEM do Ronaldo Caiado, a campanha teve resultados. E essa aproximação minha com ele, claro que, ele tem 30 anos na política é integro, tem nome e não tem nenhuma mancha, não é agora no final da sua carreira política porque já está de idade, ele vai deixar seus filhos passarem vergonha. Eu acredito no senador se não, não estaria nessa, eu não faço política por vaidade. Já faz 15 anos que me deram para competir, quando eu não acredito, eu não acredito, mas agora eu percebo que dá pra fazer. Então nós vamos trabalhar pensando no estado forte, um estado que gera emprego. Hoje quando o trabalhador perde um emprego, o tempo dele voltar ao mercado de trabalho vai de um ano e meio a dois anos, agora imagina uma família um ano e meio desempregada, desmorona toda uma estrutura.
JS – Quais serão as bandeiras de defesa e luta que você terá na Assembleia Legislativa?
A primeira coisa que vamos fazer lá na Assembleia Legislativa, defendendo os rioverdenses, defendendo os goianos, primeira bandeira que vou levantar será a geração de empregos. Eu já fui desempregado um dia e não existe coisa mais triste. Nós sabemos que tem como fazer, tem como gerar emprego, e as famílias hoje precisam é disso, de chegar ao final do mês e receber o seu salário e pagar sua conta. Nós que temos o coração bom, sofremos com isso. A hora que chegar como deputado, vamos brigar em defesa do menos favorecido, vamos valorizar aquele que gera emprego e renda. País que não tem incentivo para quem produz e quem gera emprego e para quem trabalha, não precisa de governo.
A prioridade hoje é gerar emprego, eu sou empresário, já fui um ex-desempregado, eu já trabalhei como garçom, já trabalhei como servente de pedreiro, já fui ‘arara’, então eu conheço a realidade das pessoas. Hoje tenho 90 funcionários na minha empresa, não está sendo fácil manter a empresa porque pagamos em Goiás o maior ICMS do Brasil, no diesel, no alimento. O governo teve a coragem, esse que assumiu agora e quer se manter por mais quatro anos, teve coragem de criar o PIS/COFINS no pão, e o pão é o alimento mais sagrado da mesa da dona de casa, qual o brasileiro que vai acordar e não vai fazer um cafezinho e ir comprar o pão?! Aí o governo cria taxa sobre esse produto? Maldade, foi o que pensei. Temos que ter um governo que pense nas pessoas, que pense na geração de emprego, quando o governo cria esse imposto sobre o pão e seus derivados, e o que as pessoas precisam fazer, as empresas vão cortando gastos, e o primeiro a ser penalizado é o trabalhador. Nós temos que gerar emprego nesse país, o que precisa é de pessoas que já tem passado pelos dois lados. Que já tenha sido desempregado, que já foi trabalhador e que hoje é empresário. Eu hoje, me enquadro exatamente nisso. Se diminuirmos um pouquinho da carga tributária, mas em contrapartida o empresário vai ter que também dar. Em Rio Verde temos dez mil CNPJ, oito mil empresas ativas. Se abaixarmos um pouquinho a carga tributária e conversar com os oito mil empresários, podemos gerar oito mil empregados se cada CNPJ contratar ao menos um novo empregado. Praticamente iremos zerar o desemprego aqui, e o estado de Goiás tem 600 mil CNPJ ativos. O empresário é solidário, apesar de que se o governo fizer uma proposta dessa, só dele ser chamado para sentar na mesa ele já vai ficar feliz da vida. Imagina se tiver qualquer incentivo só, e esse estado ninguém vai segurar, será um estado diferente dos outros do Brasil.
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