quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Doutora Célia Mendes é Advogada, Pós Graduada em Direito de Família e Sucessões, atualmente Presidente do Conselho do Hospital do Câncer de Rio Verde, Presidente da Comissão de Projetos Sociais da OAB Subseção Rio Verde e Vice presidente do FEMBOM - Fundo Especial Municipal dos Bombeiros Militares da cidade.
A Fundação Cristã Angélica – Hospital do Câncer de Rio Verde, foi fundada em 17 de fevereiro de 1991, declarada e reconhecida como Entidade Filantrópica, vem buscando através dos anos se transformar em um centro de Oncologia em nossa região, por isso todas as ações são voltadas para o credenciamento para tratamento oncológico pelo SUS.
Célia Mendes cedeu ao JORNAL SOMOS uma entrevista em que fala sobre sua gestão e sobre a nova campanha de arrecadação e doação de alimentos na unidade do HCRV.
Emocionada, Célia fala sobre a abertura da ala de internação do HCRV. “São 26 anos nesse percurso, que muitos dos idealizadores já partiram, inclusive com o câncer. Hoje nós estamos na diretoria, passando para o sexto ano à frente, foi difícil mas nós sabíamos que não era impossível, então estamos hoje abrindo, iniciando com 55 leitos para internação prontos, nossa intenção é ter 70 leitos para internação, 59 de internação, 5 de recuperação pós anestésica, 2 salas de estabilização, e 4 box por hora (como se fosse um leito rápido), é o que temos pronto hoje para receber as pessoas enfermas. Poder atendê-las é um motivo de comemoração. Estamos abrindo a ala de internação como Hospital Geral, para atendimento de serviços gerais que nos foram comprados, atendimentos ao público. Mas, será regulado, não que seja um hospital aberto”.
“Nós fizemos uma simples chamada para os colaboradores financeiros que nos apoiaram ao longo dos últimos anos para ser apresentado o que foi feito com as doações que fizeram para nós e agora nós iremos fazer uma inauguração ao público rioverdense com as autoridades e tudo mais no dia 27 de fevereiro às 9 horas na própria unidade”.
Sobre a campanha para o hospital, Célia explica a importância dessas doações alimentícias. Segundo ela, o hospital atualmente precisa manter o interno e seu acompanhante. As doações são para fazer estoque para atender as demandas da nova ala de internação. “A campanha será para sempre. Nós somos uma fundação, um hospital privado, nós só temos alguns subsídios e precisamos de vários: alimentação, farmácia, médicos e tudo isso é pago. Nós precisamos pagar alguns subsídios dos quais não temos, por exemplo, os médicos vão ser fornecidos pelo poder público, mas a alimentação é por nossa responsabilidade. A conta de energia irá subir em 40 ou 50%, então a oneração depois que a internação funcionar será muito alta. Nós precisamos da ajuda da comunidade para isso”.
Para os interessados em fazer a doação alimentícia para o hospital, Célia explica que existe uma lista que pode ser acessada na unidade e informa os alimentos que servem de base: arroz, macarrão, leite, óleo, café, açúcar, gelatina e farinha. “Todas as recepções do hospital saberão informar quem é a pessoa responsável por recolher os alimentos doados e essa pessoa encaminhará os alimentos para o local de estoque” explica a presidente, para o caso de dúvidas de onde e com quem deixar os alimentos.
À pessoa que não quer doar alimentos mas quer ajudar de alguma forma, Célia explica que no hospital existem diversas maneiras para fazer uma doação. “A coisa mais fácil e simples hoje é você ajudar o próximo. O nosso hospital recebe dinheiro, passamos cartão, temos os cofres que muitas pessoas levam para casa enchem e devolvem para o hospital, temos a doação em boleto, temos o tipo de doação onde um mensageiro vai até a residência, trabalho ou onde estiver para buscar o dinheiro. Então são várias as formas de doar, não tem como uma pessoa dizer ‘eu gostaria mas não tem como’. Os leitos, por exemplo, foi uma campanha bem grande em que cada doador, cada família ou grupo doou mais de 40 mil, só que o que mantém o hospital vivo até hoje são as pequenas doações que são em média de R$7,00”.
Para ajudar financeiramente, Célia contou como os interessados podem chegar às opções para realizar as doações. “Eu preso muito pela visita na instituição, porque quem vê apaixona, mas temos várias opções, ligando no 3612-2400, pedindo para falar no telemarketing, os atendentes darão as melhores formas que a pessoa pode se adequar. O Hospital do Câncer de Rio Verde trabalha em prol do povo e o povo não espera. Para fazer uma visita na instituição não precisa agendar horário, as necessidades não têm horário. Trabalhamos hoje no perfil comercial das 8 às 18 horas, não temos intervalo para o almoço, então qualquer pessoa em qualquer horário pode visitar o Hospital.As doações vem de vários anjos e nossa cidade está cheia de anjos”, complementa.
“Doar é o que você tem dentro do seu coração e não o que tem no seu bolso, porque se fosse para eu doar o que teria de disponibilidade no bolso eu não estaria trabalhando há 6 anos para o Hospital do Câncer como voluntária, eu trabalho de coração, eu e minha família trabalhamos para o hospital. Eu trabalho em várias linhas de frente, no caso trazendo mão de obra, financeiro e em espécie de produtos, por exemplo agora com as doações. Nós temos projetos que recebe o que vai doar milhão e o que vai doar real, então a pessoa pode doar o tanto que quiser, o hospital tem projetos para isso e têm necessidades. Nós contamos hoje com quem já doa e convidamos a população de Rio Verde para que doe”, acrescenta.
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