A cantora Anitta abriu uma disputa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) contra a farmacêutica Farmoquímica. O objetivo é impedir que a empresa utilize a grafia "Anitta" em produtos do ramo de cosméticos.

A Farmoquímica já comercializa um vermífugo chamado "Annita" (com dois "N") e possui o registro dessa marca. No entanto, em 2023, a farmacêutica solicitou ao INPI a ampliação do uso da marca para a categoria de cosméticos — desta vez, com a grafia idêntica à do nome artístico da cantora, com dois "T".

A Farmoquímica mantém o registro do vermífugo "Annita" há quase 20 anos, mas a tentativa de expandir o nome para novos produtos motivou a reação dos advogados de Anitta. Segundo o documento apresentado ao INPI, a equipe jurídica da cantora argumenta que a semelhança entre os nomes pode gerar confusão entre os consumidores, levando-os a acreditar que os cosméticos teriam ligação com a artista.

Anitta, que tem sua marca registrada desde 2016, tenta barrar o novo registro e proteger o uso exclusivo do nome no mercado.