sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Adolescente é mantida em cárcere privado e suspeito é preso por estupro de vulnerável e tráfico de drogas em Rio Verde

POR Thais Cabral | 15/02/2025
Adolescente é mantida em cárcere privado e suspeito é preso por estupro de vulnerável e tráfico de drogas em Rio Verde

Foto: Reprodução/Polícia Militar

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A equipe do 2º Batalhão da Polícia Militar prendeu um homem acusado de estupro de vulnerável, cárcere privado e tráfico de drogas na noite desta sexta-feira (14), na Vila Borges, em Rio Verde-GO.

 

Segundo a ocorrência, a equipe foi acionada após uma mulher abordar os policiais e relatar que sua filha, de apenas 13 anos, estava sendo mantida em cárcere privado pelo namorado, maior de idade. De acordo com o relato da mãe, o suspeito impedia a adolescente de sair de casa e a isolava da família.

 

De imediato, os policiais deslocaram-se até a residência indicada. No local, o suspeito foi encontrado na porta da casa e, durante a abordagem, demonstrou nervosismo. Na busca pessoal, foi encontrada uma pochete contendo 26 porções de substância análoga à maconha, embaladas individualmente em sacos plásticos (tipo ziplock), além de uma nota de R$ 50,00. Questionado sobre a droga, o homem confessou que atuava no tráfico e admitiu manter um relacionamento com a adolescente.

 

O suspeito, de 18 anos, também informou que havia mais entorpecentes dentro da casa. Ao entrarem na residência, os policiais localizaram a adolescente em um dos cômodos. No decorrer das buscas, foi encontrada uma peça prensada de maconha pesando cerca de 185 gramas, uma balança de precisão e diversos sacos plásticos usados para embalar drogas.

 

A mãe informou que a filha teve relações sexuais com o suspeito e acredita que ela possa estar grávida, situação que será apurada pelas autoridades de saúde. A adolescente foi resgatada e encaminhada para cuidados médicos. O rapaz foi preso em flagrante e conduzido à Central de Flagrantes, onde foi autuado pelos crimes de estupro de vulnerável, tráfico de drogas e cárcere privado.

 

O caso segue sob investigação pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para aprofundamento dos fatos e acompanhamento da vítima.

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