A Equipe do Comando de Operações de Divisas, em patrulhamento pela cidade de Rio Verde, abordou um indivíduo em atitude suspeita. Verificando junto ao sistema foi constatado mandado de prisão contra Geisiel Eurípedes de Souza.

Geisiel é natural de Jataí e o mandado de prisão preventiva foi expedido em 06 de setembro de 2018 pela 2ª Vara da Comarca de Nova Xavantina, pelo crime de homicídio contra o advogado Gilmar Gnadt, em Canarana, no dia 09 de novembro de 2009.

O indivíduo foi apresentado na 8ª D.R.P de Rio Verde.

Conheça o caso

O advogado Gilmar Gnadt, foi assassinado na cidade de Canarana (a 838 quilômetros de Cuiabá). As investigações iniciais apontaram para um latrocínio (roubo seguido de morte). A polícia prendeu dois suspeitos: Geisiel Eurípedes de Souza, 18 anos, e M.S.R, de 17.

Gilmar Gnadt foi assassinado por volta das 5 horas da manhã quando retornava para casa e foi abordado pelos assassinos. Eles dominaram o advogado e, a golpes de um pedaço de madeira, acertaram sua cabeça. Ferido e em estado grave, Gilmar morreu dentro de uma aeronave que se deslocava do Hospital Regional de Água Boa, em Goiânia (GO). Ele sofreu traumatismo craniano em função dos golpes.

Através do relato de testemunhas, a Polícia Civil conseguiu prender os acusados. A partir de dois bonés, uma camiseta e uma pulseira deixadas no veículo da vítima os policiais chegaram à casa onde estava Geisiel. Além das provas materiais, os dois foram vistos nas imediações de onde ocorreu o crime por testemunhas que passavam pelo local.

A polícia descobriu que a camiseta encontrada no carro pertencia a um menor de idade visto numa festa na noite anterior e, depois, de quem era a pulseira, que tinha as iniciais de Geisiel. Os dois foram detidos por volta das 20 horas do mesmo dia, numa residência onde estavam. Eles acabaram confessando a autoria do crime.

Geisiel e o adolescente são de Nova Xavantina e estavam em Canarana a procura de emprego. Na Delegacia Municipal, Geisiel e o garoto relataram que entraram em luta corporal com Gilmar. Depois de espancar a vítima, fugiram a pé.

Os pedidos por socorro feito pelo advogado chamaram à atenção de moradores, que acionaram a polícia. O delegado Marcelo Fernandes Jardim, responsável pelo inquérito policial, informou à imprensa que ainda não sabe a motivação do crime. Ele, porém, não descarta o latrocínio.

“Não posso afirmar se eles queriam roubar o carro ou a própria vítima. Apesar de não ter sido levado nada, não podemos descartar a hipótese de latrocínio. Estamos investigando e, com a prisão dos acusados, tudo será esclarecido”, disse.