quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
É bem verdade que muitas pessoas sempre sonharam com a fama, mesmo antes da “era de ouro” de Hollywood, onde Marilyn Monroe era tudo que as mulheres gostariam de serem, jovens queriam ser estrelas do rock e viver tudo aquilo que a fama à época trazia, “sexo, drogas e rockn´roll”. Começando com um retrospecto rápido e desde sonhos que apareciam da forma mais simples até sonhos maiores no nosso país, quantas meninas não sonhavam em ser as “noivinhas” das festas juninas?Logo veio o sonho de serem paquitas, dançarinas do É o tchan,atrizes e atores de malhação, protagonizarem novelas na Globo, imaginavam como seria um dia ter seu “Arquivo Confidencial”,Panicats e por aí vai... até que veio o advento das redes sociais. Era a chance perfeita então para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de serem vistos e terem seu espaço.
Surgiu então a era dos influenciadores! Mas o que esses influenciadores realmente tem feito pela nova geração? Não digo aqui que sonhar, e até mesmo se odiar, por não ser loira dos olhos azuis já causavam muitos problemas em nossa geração, bem como aquelas que não tinham molejo para serem dançarinas ou o corpo “perfeito” que passou a se chamar “corpo de panicat”. A frustração já existia sim, até ouso dizer que o erro começou ali... Nós fomos responsáveis por não passarmos que isso não era o importante na vida e que nem sempre era sinônimo de felicidade, que a vida pode inclusive ser muito melhor no anonimato! Vejo pessoas em carreiras anônimas, extremamente felizes, realizadas e sem precisar tomar ansiolíticos, antidepressivos, com crises de pânico e por aí vai.
Mas a pergunta ainda não foi respondida! O que os influenciadores digitais tem contribuído para a nova geração? Primeiro devo dizer que existe diferentes tipos de influenciadores, aqueles que estão em busca de influenciar de forma positiva, auxiliar seus seguidores em vários aspectos, servir como sinônimo de bom exemplo para quem os acompanham diariamente, ajudam em causas sociais e que fazem a sociedade refletir. Do outro lado temos os influenciadores não querem nada mais que “fama”, e que pagam qualquer preço para isso, são aqueles que não se preocupam com a responsabilidade social, que vivem em mundo paralelo, que fazem de suas cirurgias plásticas, tratamentos estéticos, estilo de vida “glamouroso” uma necessidade para que os jovens alcancem a felicidade. Para ser justo vou citar o lado positivo e negativo:
Então agora ouso fazer outra pergunta, quanto vale a fama? Temos inúmeros exemplos de pessoas que fizeram de tudo para chegar lá, naquele sonho da fama, ser conhecido e serem amados e quando alcançaram o sonho se depararam com o vazio, desistiram, ficaram doentes. Enquanto inteligentes essas pessoas perceberam que o sonho na verdade era puro EGO. Temos inúmeros exemplos de pessoas que sofrem com essa carga, que sorriem nas redes sociais mas possuem uma vida caótica, e aqui não entrarei na questão do CANCELAMENTO, pois precisaria escrever um novo texto de 10mil caracteres. São jovens que não viveram para si, não tem autoconhecimento, que desde novos estão tentando agradar pessoas, seguidores, e vivem uma falsa felicidade e quando escorregam em algum momento, são linchados na mesma proporção, ou até maisque quando eram amados.
Existem os dois lados da moeda, como tudo na vida! Agora basta você escolher, quer se destacar pelo seu conteúdo e ser RECONHECIDO por seu talento? Ou você só quer FAMA rebolando de pijama com uma xícara na mão, para inflar o seu EGO que a qualquer momento pode ser estourado? Você está preparado pra viver os altos e baixos da FAMA?
Volto em breve...
Fernado Juju é coordenador de Marketing e locutor da Rádio Líder 95FM, influenciador digital, formado em Marketing pela UniRV e formado em Marketing Digital pelo IPOG
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.