Há um ano, abrimos este veículo de comunicação para a cidade de Rio Verde e região. A missão sempre foi levar e trazer informação a cada cidadão dinâmico, antenado e criativo. E claro que em um momento deste não poderíamos deixar de fora quem acreditou em nós. Desta forma, convidamos o nosso primeiro entrevistado para refazermos a entrevista e fazermos um novo balanço. Abaixo mais um momento especial e exclusivo ao JORNAL SOMOS do prefeito Dr. Paulo do Vale. Confira com a gente!

1. Quando assumiu a prefeitura dizia que Rio Verde era do seu coração, como está hoje esse sentimento depois de ser o gestor dela?

Eu fiz uma ressonância magnética recentemente do meu coração e descobri que ele tem o formato de uma abóbora! Olha, brincadeiras à parte, eu só vou realizar meu sonho ao final do mandato, se pudermos olhar pra trás e perceber que deixamos uma cidade melhor e mais justa do que quando assumimos a gestão. Estamos trabalhando com muito afinco desde o primeiro dia para isso e tenho certeza de que já alcançamos conquistas importantes em muitas áreas.

2. Como médico, o que mais se orgulha de ter feito pela Saúde de Rio Verde?

Eu não tenho a vaidade de ter feito isto ou aquilo. O que eu sinto é uma realização muito grande quando alcançamos uma conquista. Eu venho do cooperativismo e digo pra você que todas as conquistas são um trabalho de equipe, uma cooperação mútua. Agora, é inegável que tivemos muitos avanços na Saúde nesses dois anos e meio. Em julho vamos entregar mais duas salas cirúrgicas no Hospital Municipal Universitário, também estamos fazendo uma reforma muito boa no Cais e, ainda, erguendo, o CAPS 2 (Centro de Assistência Psicossocial), além de iniciar a construção de mais uma UPA no segundo semestre. Isto é daqui pra frente. Se olharmos pra trás, veremos que a Farmácia Popular foi abastecida depois de um período negro no governo anterior, que deixou muita gente à míngua. Veremos também a ampliação do Hospital Municipal Universitário com mais leitos e melhores condições, investimentos na UPA e muitos outros, como a entrega no mês passado da UBS na Promissão, que teve o projeto inicial ampliado pela atual gestão e está atendendo mais de 2 mil pessoas por mês.

3. No Agronegócio qual vai ser sua maior marca em Rio Verde como prefeito?

O apoio da Prefeitura de Rio Verde aos pequenos produtores tem feito a diferença no campo. Já são quase 1.500 cooperados da agricultura familiar atendidos desde 2017 com maquinário e assistência técnica. A regulamentação das feiras tem proporcionado a essas famílias a comercialização dos seus produtos e também um lazer para a cidade. Hoje são 11 feiras. Todos os dias da semana existe pelo menos uma feira acontecendo. Ao final de quatro anos, o nosso projeto da criação de um cinturão verde estará bem consolidado e o comércio de Rio Verde dependerá cada vez menos de outras cidades para abastecer as suas prateleiras.

4. Há um ano, contou a nós que projetos ainda aconteceriam nos dois anos seguintes (creches, escolas, Hospital Materno Infantil, o Centro de Iniciação ao Esporte – CIE, recapeamento da Presidente Vargas). O que foi concluído e o que falta concluir?

Só falta entregar mais duas creches que herdamos inacabadas e abandonadas da gestão anterior. Elas serão entregues à comunidade agora. No retorno das férias de julho, as creches do Dimpe e Eldourado já vão receber as crianças. Ficamos muito felizes de fazer essa entrega, mas sabendo que isso poderia ter acontecido há muitos anos e já ter beneficiado inúmeras famílias. Também iniciamos duas novas creches na atual gestão, no Nilson Veloso e no Moreira Ataídes, que também serão entregues em breve. O recapeamento da Avenida Presidente Vargas também é uma obra histórica, que conseguimos iniciar e concluir com rapidez e muita qualidade, implantando uma sinalização moderna e feita por quem mais entende de trânsito no Brasil. Agora, quanto ao Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), tivemos um problema sério com a empreiteira, que não entregou a obra e está sendo responsabilizada na Justiça por isso. Esta obra será novamente licitada e concluída em breve. As obras do Hospital Materno Infantil, infelizmente, foram paralisadas em janeiro devido a problemas com a empreiteira, que se recusou a atender as exigências da portaria 895 de 2017, que regulamenta as UTI’s. É uma das obras que a atual gestão recebeu inacabada e precisará ser novamente licitada para a conclusão do serviço.

5. O apoio ao Caiado acabou por lhe causar problemas com o partido. Como fica seu planejamento político agora?

A minha saída do MDB, assim como a de outros prefeitos que apoiaram Caiado, foi uma perda para o partido. Nós fomos coerentes em apoiar um projeto de governo ousado para Goiás e livre do marconismo. Um projeto que foi consagrado nas urnas pela população. Quanto ao futuro, posso dizer que temos sido procurados por muitas siglas e, no momento oportuno, anunciaremos nossa escolha.

6. Como surgiu a ideia de trazer o símbolo da abóbora de novo a Rio Verde?

Essa ideia foi um sonho que se tornou realidade. Eu tive esse sonho e, discutindo com a nossa equipe, percebi que poderia ser concretizado. E deu muito certo. O orgulho de ser abobrense tomou conta da cidade e virou uma mania na cidade, um fato que chamou a atenção de muitos municípios pelo Brasil afora. A cada ano teremos novidades e surpresas.

7. O Projeto Prefeitura Trabalhando ainda irá fazer quanto pela cidade?

Este é um projeto que acontece o ano todo, mesmo que nem sempre seja divulgado. Já fizemos a roçagem de aproximadamente 15 mil lotes. Desde a implantação dos Ecopontos, já foram retiradas mais de 100 mil toneladas de entulho e lixo da cidade. Quando assumimos a gestão, quase 40% dos pontos de iluminação urbana apresentavam defeitos. Hoje este número está em torno de 2%. isto sem falar no Programa de Recuperação Asfáltica, o PRA, que já percorreu mais de 50 bairros na cidade e vai continuar seu trabalho. Com o início da usina de reciclagem de entulhos de construção civil no próximo semestre, vamos dar um salto muito grande na questão ambiental e na limpeza da cidade