quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A eleição de Emmanuel Macron como presidente da França por mais 5 anos veio com alívio para setores que temiam a guinada do governo francês para a direita nacionalista. Entretanto, Marine Le Pen, derrotada nas urnas, promete continuar enfrentando Macron que sabe que a França está politicamente dividida e que, os próximos anos de governo não serão fáceis.
Em seu discurso de vitória, o presidente reeleito, algo que não acontecia desde o governo do conservador Jacques Chirac, afirmou que quer governar para todos: os que votaram nele, os que se abstiveram e também para os eleitores de Le Pen. Macron salientou: “de agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas sim o presidente de todos”.
Essa foi a segunda vez que a extrema direita esteve no segundo turno. A primeira vez, em 2020, teve menos de 18% dos votos. Agora, Marine Le Pen conseguiu 42% dos votos válidos no último domingo (24).
Os resultados mostraram que as candidaturas de extrema direita na França têm sido cada vez mais robustas.
Mesmo com a vitória, o reeleito Macron não terá descanso com as eleições parlamentares pela frente. Seus oponentes políticos pedem aos eleitores que neguem uma maioria parlamentar a ele.
Se não conseguir outra vitória nas eleições parlamentares de 12 a 19 de junho, o presidente centrista terá dificuldades para avançar sua agenda pró negócios, incluindo para aprovar seu projeto impopular para aumentar a idade da aposentadoria.
Jean-Luc Melechon, candidato de extrema esquerda que ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição francesa, disse que Macron foi eleito por “falta de opção”.
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