sexta-feira, 26 de abril de 2024

MUNDO

Vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 demonstra eficácia de 91,6%

POR Ana Carolina Morais | 02/02/2021
Vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 demonstra eficácia de 91,6%

Reprodução / Valor Econômico

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A vacina Sputnik V contra a Covid-19, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya, demonstrou 91,6% de eficácia contra o vírus e 100% de eficácia nos casos moderados e graves da doença. Além disso, uma subanálise mostrou que o imunizante também funcionou em idosos com mais de 60 anos, onde a eficácia foi de 91,8% para a faixa etária.

 

 

O resultado preliminar do estudo foi publicado, nesta terça-feira (2), na revista científica “The Lancet”, uma das que possuem maior prestígio mundial. A Sputnik V é a quarta vacina a ter resultados publicados em uma revista, estando atrás somente da Pfizer/BioNTech; Oxford/AstraZeneca e Moderna. A publicação é de extrema relevância por significar que os dados da pesquisa foram revisados e validados por outros cientistas, não somente pelos envolvidos no estudo.

 

 

Apesar de a Sputnik V ainda não estar sendo testada no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um pedido da farmacêutica União Química para que os ensaios da fase 3 sejam realizados no país, o que é importante em razão da regra estabelecida pela Anvisa de que somente vacinas testadas em território brasileiro poderão receber autorização emergencial.

 

 

Os especialistas Ian Jones, professor da Universidade de Reading, no Reino Unido, e Polly Roy, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, apontam que os resultados obtidos pelos russos são evidentes, mesmo com as críticas efetuadas anteriormente quanto aos dados do estudo.

 

 

“O desenvolvimento da vacina Sputnik V foi criticado pela pressa inadequada, e pela ausência de transparência. Mas o resultado relatado aqui é claro e o princípio científico da vacinação é demonstrado, o que significa que outra vacina pode agora se juntar à luta para reduzir a incidência de Covid-19”, afirmaram os professores.

 

Em nota enviada para o Jornal Somos a União Química explica sobre seu histórico empresarial. Leia a nota na íntegra abaixo:

 

"Posicionamento União Química - Rogério Rosso
 
A União Química esclarece que contratou o Sr. Rogério Rosso , em março de 2019, para assumir o posto de Diretor de Negócios Internacionais da empresa. Antes da vida pública, Rosso desenvolveu, como executivo, atividades comerciais, institucionais e na área internacional e exportações de grandes multinacionais, tais como Caterpillar, Mercedes-Benz e Grupo Fiat e Fiat Automóveis. Apenas em 2019 viajou para mais de 10 países ( China, Paquistão ( 2 vezes ) África do Sul, Kenya, EUA, México, Colômbia, Argentina, Chile ( 2 vezes ), Uruguai , dentre outros ) dentro de sua atribuição de buscar oportunidades para o Grupo União Química no mercado internacional. Em 2020, com o surgimento da pandemia, iniciou as tratativas com o Governo Russo para desenvolvimento e produção da vacina Sputnik no Brasil. Tem exercido com a máxima responsabilidade e transparência suas funções executivas.
 
A União Química continuará com todos os seus esforços para produzir e disponibilizar o mais rápido possível a vacina Sputnik V para toda a população brasileira."

 

 

 

(Com informações do G1)

 

 

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