sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A vacina “BNT162b1”, produzida contra o novo coronavírus pela empresa de biotecnologia BioNTech e pela farmacêutica Pfizer, mostrou resultados positivos, sendo bem tolerada no primeiro estágio de testes em humanos, conforme divulgado nesta quarta-feira (01) pelas instituições responsáveis.
Segundo a empresa, as duas dosagens aplicadas em 24 voluntários saudáveis mostraram que, após 28 dias, os pacientes desenvolveram níveis mais elevados de anticorpos para o novo vírus do que o observado, normalmente, em pessoas infectadas. A maior dose entre as duas administradas foi seguida por uma febre curta entre três dos quatro participantes após a segunda aplicação, enquanto a terceira dosagem de concentração elevada, testada em um grupo separado, não foi aplicada novamente pela dor da injeção.
“Esses primeiros resultados de testes mostram que a vacina produz atividade imune e causa uma forte resposta”, afirmou Ugur Sahin, co-fundador e CEO da BioNTech.
Segundo Sahin, ensaios mais amplos estão sendo produzidos para confirmar se tais apontamentos significam proteção frente à uma infecção real. A Pfizer ainda informou que “caso o estudo de segurança e eficácia seja bem-sucedido e a vacina receba aprovação regulamentar, as empresas esperam fabricar até 100 milhões de doses até o final de 2020 e potencialmente mais de 1,2 bilhões de doses até o final de 2021”.
Esta é uma das 17 imunizações que estão sendo testadas em humanos em todo o mundo durante a corrida global para descobrir uma vacina contra a Covid-19, sendo também a quarta imunização em estágio inicial que demonstrou resultados promissores em seres humanos, junto aos projetos da Moderna, da CanSino Biologics e da Inovio. Além dessas, ainda há a vacina da Universidade de Oxford que está alcançando a terceira fase de pesquisas e em testes em território nacional.
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