terça-feira, 03 de dezembro de 2024
Redação Jornal Somos
A vacina contra a Covid-19 elaborada pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca mostrou diferentes níveis de eficácia de acordo com a dosagem ministrada, possuindo uma eficiência média de 70,4%, mas podendo chegar até 90%. Os resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira (23) ainda não foram revisados por mais cientistas ou publicados em revista científica.
Segundo notado nos dados dos testes realizados no Reino Unido e no Brasil, a imunização demonstrou 90% de eficácia quando foi ministrada em meia dose seguida de uma dose completa, com intervalo de ao menos um mês, sendo este o formato menor de dosagem, o que, para os pesquisadores, é um fator positivo, pois mais pessoas poderão ser vacinadas.
De outro lado, a apuração dos dados demonstrou que se a vacina de Oxford com a AstraZeneca for administrada em duas doses completas, a eficácia será de 62%. Sendo assim, ao considerar ambos os resultados, o nível médio de eficiência apresentado pelo imunizante é de 70,4%.
Houveram 131 casos do novo coronavírus entre os voluntários, sendo que 101 destes foram com os participantes que receberam o placebo (substância inativa) e 30 foram com os que receberam a vacina, não sendo registrados casos graves da doença naqueles que tomara a imunização.
O cientista Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford e líder dos estudos, afirmou que está otimista que a resposta imune demonstrada pela vacina dure pelo menos um ano. Já sobre os diferentes níveis de eficácia, ele disse que o motivo ainda é “intrigante” para os pesquisadores. “Esses 90% são um resultado intrigante. Acho que é um resultado realmente excitante e intrigante que precisamos aprofundar mais”, ressaltou Pollard.
(Com informações do G1)
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