quinta-feira, 31 de julho de 2025
Foto: Reprodução X
Um terremoto de magnitude 8,8 causou pânico e destruição na região do Oceano Pacífico na manhã desta quarta-feira (30), horário de Brasília. O abalo, com epicentro registrado na Península de Kamchatka, na Rússia, por volta das 11h25 no horário local (00h25 em Brasília), provocou um tsunami que gerou ondas de até 5 metros e atingiu diversos países, incluindo Japão, Estados Unidos e a própria Rússia.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi localizado a aproximadamente 125 km da cidade russa de Petropavlovsk-Kamchatski, a uma profundidade de 19,3 km. O evento já é considerado um dos mais fortes da história recente, sendo apontado por especialistas como o sexto mais poderoso terremoto registrado no mundo.
O impacto do tremor foi imediato e devastador. Países como Japão, EUA, Rússia, Canadá, Equador, México, Peru, Indonésia, Filipinas, Guam e até as Ilhas Galápagos emitiram alertas de tsunami. Nas redes sociais, vídeos mostram sirenes sendo acionadas em várias cidades japonesas e russas, enquanto moradores recebiam alertas de emergência pelo celular e pelas autoridades locais.
No Japão, aproximadamente 1,9 milhão de pessoas foram instruídas a evacuar suas casas, principalmente nas regiões costeiras do norte, como Iwate e Hokkaido. Ondas de até 1,3 metro já haviam sido registradas nessas áreas. Apesar do cenário preocupante, até o momento não há confirmação de vítimas fatais ou feridos graves no país asiático.
Nos Estados Unidos, o alerta mobilizou a Guarda Costeira, que ordenou a retirada de navios dos portos, além do fechamento de praias e docas em regiões como a Califórnia e o Havaí. O ex-presidente Donald Trump se pronunciou pela rede Truth Social, pedindo calma: “Devido a um enorme terremoto no Oceano Pacífico, um alerta de tsunami está valendo para todos os habitantes do Havaí. FORÇA, E FIQUEM SEGUROS!”. Em Oahu, uma das ilhas havaianas, ondas de 1,21 metro foram registradas.
Na Rússia, a situação também exigiu evacuações em massa em regiões como Sakhalin e Severo-Kurilsk. O governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, descreveu o terremoto como “o mais forte em décadas”. Vídeos mostram o porto de Severo-Kurilsk parcialmente destruído, e um jardim de infância teve a estrutura danificada. A agência russa TASS confirmou a ocorrência de vários feridos leves e danos materiais significativos.
As autoridades internacionais seguem monitorando o avanço das ondas e o comportamento sísmico da região. Há possibilidade de novas réplicas e o risco permanece elevado em áreas costeiras. O episódio, que remete à tragédia de Fukushima em 2011, reacende o alerta global para os riscos sísmicos no chamado "Anel de Fogo do Pacífico".
*Com informações Mais Goiás
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.