terça-feira, 22 de abril de 2025
Foto: Reprodução Jovem Pan
Donald Trump, em mais uma de suas movimentações polêmicas, agora pressiona o banco central norte-americano (Fed) por uma redução na taxa de juros e, ainda mais grave, pela demissão do presidente da instituição, Jerome Powell. A atitude tem causado apreensão no mercado financeiro dos Estados Unidos, que vê na independência do Fed uma das bases do equilíbrio econômico do país.
A independência institucional do Fed é essencial para que o banco central atue com responsabilidade técnica, livre de pressões políticas, garantindo o controle da inflação e a estabilidade do emprego. Ao tentar influenciar diretamente as decisões do Fed, Trump vai contra princípios fundamentais da democracia norte-americana e do seu modelo econômico, baseado na solidez das instituições.
Apesar da pressão, a destituição do presidente do Fed só é possível em casos muito específicos e legais. No entanto, um julgamento que está sendo analisado pela Suprema Corte dos EUA pode abrir um precedente perigoso e fragilizar a autonomia do banco central — o que aumenta o alerta entre economistas e analistas financeiros.
Chama atenção o fato de que, ao agir dessa forma, Trump repete uma prática populista semelhante à de Lula no Brasil, quando este também pressionou o então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O episódio evidencia que o populismo econômico atravessa ideologias e representa um risco comum para a estabilidade institucional.
*Com informações Jovem Pan
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