quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Trump permite início de transição entre governos mesmo sem reconhecer derrota nas eleições presidenciais

POR | 24/11/2020
Trump permite início de transição entre governos mesmo sem reconhecer derrota nas eleições presidenciais

Redação Jornal Somos

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O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, se pronunciou pela primeira vez, nesta segunda-feira (23), em sua conta no Twitter, sobre a transição de governos. Apesar de ainda não reconhecer a derrota, ele informou que recomenda que seja “feito o que precisa ser feito” quanto “aos protocolos iniciais” da mudança para o governo de Joe Biden, vencedor das eleições presidenciais americanas deste ano.

 

 

Conforme publicado por Trump, a agência federal americana, que é a responsável pela alteração de governo, informou à equipe de Biden, por meio de uma carta, que a transição poderia ser iniciada formalmente. “Eu levo esta função a sério e, por causa das questões recentes envolvendo desafios legais e certificações de resultados eleitorais, estou enviando esta carta hoje para disponibilizar esses recursos e serviços a vocês”, escreveu o chefe da Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), Emily Murphy.

 

 

Mesmo com esta sinalização para uma transição entre os governos, o atual presidente permanece sem reconhecer a vitória de Biden nas eleições, questionando a contagem dos votos, negando que tenha perdido à disputa e, ainda, dificultando os protocolos de transferência de cargo.

 

 

A publicação de Trump sobre a alteração de governos foi realizada no mesmo dia em que o atual presidente foi novamente derrotado em uma tentativa de modificar os resultados das urnas, após o estado de Michigan confirmar que Biden foi o vencedor no local. Isso porque o Comitê Nacional Republicano e o Partido Republicano de Michigan haviam pedido que a confirmação do vencedor naquele estado fosse adiada para que ocorresse uma auditoria nas cédulas do condado de Wayne.

 

 

 

 

 

Nomeações de Biden

 

Apesar das dificuldades impostas por Trump, o presidente eleito Joe Biden já iniciou algumas nomeações. Nesta segunda-feira (23), anunciou que irá nomear Avril Haines para ser diretora nacional de inteligência, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo, bem como que irá estabelecer Aljandro Mayorkas para chefiar o DHS (Departamento de Segurança Interna, em tradução live), sendo ele o primeiro latino-americano nesta posição.

 

 

A decisão de Biden por nomear Mayorkas é vista como simbólica, uma vez que ele, nascido em Cuba e naturalizado americano, será o responsável pelo departamento que é encarregado pela imigração e patrulha de fronteiras. No caso de Haines, outra nomeação vista como inovadora, sua principal função será supervisionar os relatórios de inteligência que são enviados à Casa Branca, cargo que foi criado após os atentados de 11 de setembro.

 

 

De acordo com o jornal ‘The New York Times’, a equipe formada por Biden possui altos funcionários do governo de Barack Obama, onde a maioria havia trabalhado juntos no Departamento de Estado e na Casa Branca.

 

 

(Com informações do G1)

 

 

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