domingo, 24 de novembro de 2024
Foto: Freepik
Cientistas estão explorando a possibilidade de enviar amostras de células de diferentes animais para a Lua, com o objetivo de preservar a vida no caso de uma extinção em massa na Terra. Essas células seriam clonadas futuramente para recriar vida em outro local, se necessário. Este projeto ambicioso está sendo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Nacional de Zoológico e Biologia da Conservação (NZCBI) do Smithsonian, em Washington, Estados Unidos.
As amostras celulares seriam armazenadas em um "biorrepositório" lunar, apelidado de nova "Arca de Noé". Mary Hagedorn, principal autora do projeto, destaca que a iniciativa inicialmente focaria nas espécies mais ameaçadas do planeta, com a meta de, eventualmente, criopreservar a maioria das espécies terrestres.
O ambiente lunar é considerado ideal para manter essas amostras congeladas devido às suas condições climáticas. Isso garantiria a viabilidade das células por um longo período, até que pudessem ser utilizadas para clonagem.
Embora a ideia de usar a Lua como um depósito para espécies seja inovadora, existe um projeto similar na Terra: o Global Seed Vault. Localizado em Svalbard, na Noruega, esse bunker subterrâneo armazena sementes congeladas para preservar a biodiversidade vegetal.
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