Nesta segunda-feira (16/05), o governo da Suécia anunciou que decidiu formalmente pedir a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Há uma ampla maioria no parlamento sueco para aderir à Otan”, disse a primeira-ministra Magdalena Andersson após um debate sobre política de segurança no parlamento. “A melhor coisa para a Suécia e a população sueca é aderir à Otan.”

A invasão da Rússia na Ucrânia, que ainda é chamada de “operação especial”, mostrou as vulnerabilidades da Suécia e Finlândia, apesar de sua estreita cooperação com a Otan nos últimos anos.

De acordo com a primeira-ministra sueca, apesar da decisão, não existe “nenhuma ameaça militar direta contra a Suécia neste momento”.

Putin promete resposta

Ainda nesta segunda-feira, o presidente russo Vladimir Putin, alertou o Ocidente que a Rússia responderá se a Otan reforçar a estrutura militar da Suécia e da Finlândia, que decidiram se juntar à aliança militar dos Estados Unidos após a invasão da Ucrânia.

Desde o último dia de 1999, Putin citou repetidamente a ampliação pós-soviética da aliança da Otan para o Leste em direção às fronteiras da Rússia como uma razão para o conflito da Ucrânia.

Aos líderes de uma aliança militar dominada pela Rússia de ex-estados soviéticos, o líder supremo da Rússia disse que a ampliação da Otan está sendo usada pelos EUA de maneira “agressiva” para agravar uma situação de segurança global que já está difícil.

“Mas a expansão da infraestrutura militar neste território certamente provocaria nossa resposta”, disse Putin aos líderes da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que inclui Belarus, Armênia, Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão.

(Com informações da CNN)