sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Rússia invade a Ucrânia e Putin ameaça quem tentar interferir

POR | 24/02/2022
Rússia invade a Ucrânia e Putin ameaça quem tentar interferir

Foto: Agência Anadolu

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Na madruga de hoje, quinta-feira (24/02/22), o mundo voltou os olhos para a Ucrânia totalmente. O motivo foi o presidente da Rússia Vladmir Putin ter anunciado, um pouco antes da meia noite (horário de Brasília), desta quarta-feira, que o país faria uma ofensiva militar na Ucrânia, reconhecendo como independentes as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk.

 

 

A Operação militar, segundo os relatos internacionais, foi iniciada pelo leste do país invadido, onde explosões foram vistas e ouvidas nas regiões de Kharkiv e na capital Kiev. Entretanto, até a última atualização, pelo menos 10 cidades já estariam sofrendo ataques militares com entrada de tanques e homens armados, explosões e mísseis.

 

 

Em seu anúncio, Putin disse às forças ucranianas que depusessem as armas e voltassem para casa, além de deixar uma ameaça aos possíveis líderes que possam tentar interferir.

 

“Quem tentar interferir ou, ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.

 

 

Apesar da fala do russo, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, na sequência anunciou lei marcial. Zelenski conversou por telefone com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e em vídeo gravado nas redes sociais pediu calma à população ucraniana.

 

Lei marcial é uma norma que um governo implanta para substituir todas as leis e autoridades civis por leis militares. Essas, por sua vez, passam a ser definidas por autoridades militarizadas. A lei marcial é implantada pelo Exército em resposta aos cenários de extremo conflito e a crises civis e políticas. Ou em situações de perigo e catástrofes que desestabilizam o governo. Ela ainda pode ser acionada em casos especiais, que os militares consideram “situações de caos”.

 

 

Com o anúncio militar, a Casa Branca divulgou um comunicado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenando a ação.

 

“As orações de todo o mundo estão com o povo da Ucrânia esta noite, que sofre um ataque não provocado e injustificado das forças militares russas. O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia", diz comunicado do presidente Joe Biden divulgado após o anúncio de Putin.

 

 

O Ocidente condenou imediatamente a decisão, inclusive com nota divulgada pela ONU pedindo que Putin recue.

 

 

Sobre os números que se apresentam até o momento, a Ucrânia afirma que já teriam destruído 4 tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk e que derrubaram 6 aviões russos, também no leste do país, de acordo com a agência Reuters. E ainda, um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia disse que um bombardeio deixou 1 morto e 1 ferido em Brovary, na região de Kiev.

 

 

(Com informações do G1, CNN, R7 e agências interncionais através destes sites)

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