quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta segunda-feira (14), foram retomadas as negociações na tentativa de pôr um fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia, a expectativa das autoridades é que o acordo poderá ser alcançado ainda nesta semana.
A Rússia, ao mesmo tempo, sugeriu que todos os “centros populacionais” principais da Ucrânia podem ser ocupados militarmente, além de manter o ritmo intenso de ataques nos cercos que faz as cidades como Kiev, Kharkiv e Mariupol.
O principal assessor do presidente da Ucrânia, Mikhailo Podoliak, afirmou no Twiiter que será feita uma pausa técnica até amanhã (15), para seguir trabalhando nos subgrupos. A reunião, ao contrário das já feitas, foi virtual.
A reunião foi retomada após declarações otimistas dos dois lados no domingo (13), prevendo algum tipo de arranjo e a questão dos corredores humanitários para os próximos dias.
Por outro lado, o porta-voz do Kremlin – complexo fortificado no centro da capital russa – Dmitri Peskov, afirmou que a Rússia não descarta ocupar as principais cidades ucranianas.
"O Ministério da Defesa, enquanto garante o máximo de segurança para a população civil, não exclui a possibilidade de tomar os centros populacionais principais sob total controle", disse.
A Rússia quer Kiev desmilitarizada, rejeitando entrar para a Otan (aliança militar ocidental) ou à União Europeia, e quer que a Ucrânia reconheça as áreas de maioria russas que perdeu em 2014.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concordou com a ideia de conversar sobre, no entanto voltou a assumir a postura anterior de “lutar até o fim”.
No domingo (13), houve um ataque russo a um centro de treinamento e ligação entre forças ucranianas e ocidentais a 25 km da fronteira do país com a Polônia.
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