sábado, 20 de abril de 2024

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Procurador-geral autoriza investigações sobre eleições no EUA

POR | 10/11/2020
Procurador-geral autoriza investigações sobre eleições no EUA

Montagem

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O conflito sobre o resultado da eleição 2020 dos Estados Unidos das Américas (EUA) continua, enquanto, aos poucos, líderes mundiais enviam felicitações e manifestações das expectativas para os relacionamentos internacionais que seriam criados entre seus países de origem com os EUA após a posse do futuro presidente Joe Biden. O que ainda não foi pelo Brasil em nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

 

Em novas declarações do jurídico do presidente atual, Donald Trump, afirmou-se que prosseguirão com as contestações jurídicas do resultado da eleição presidencial da semana passada. Em complemento a tensão aumentou após o secretário de Justiça dos EUA, William Barr, orientar os procuradores federais a investigarem quaisquer alegações "substanciais" de irregularidades eleitorais. No mesmo documento, Barr disse aos procuradores que "alegações caprichosas ou improváveis" não deveriam servir de base para uma investigação, e sua carta não indicou se o Departamento de Justiça descobriu irregularidades eleitorais que afetem o resultado da votação. Mas ele disse que está autorizando procuradores a "analisarem alegações substanciais" de irregularidades na votação e na contagem de cédulas.

 

 

A diretiva de Barr aos procuradores levou o principal advogado do governo a cargo das investigações de fraude eleitoral a renunciar em protesto, e veio dias depois de ataques à integridade da eleição da parte de Trump e de aliados republicanos, que alegaram fraude eleitoral generalizada sem fornecer provas. Richard Pilger, que atuou durante anos como diretor do Setor de Crimes Eleitorais, anunciou em um email interno que estava renunciando ao cargo depois de ler "a nova diretriz e suas ramificações". A diretriz anterior do Departamento de Justiça, concebida para evitar imiscuir o governo federal em campanhas eleitorais, desencorajava investigações explícitas "até a eleição em questão estar concluída, seus resultados certificados e todas as recontagens e disputas eleitorais concluídas".

 

 

Até o momento, Trump não admitiu sua derrota para o democrata Joe Biden, que no sábado conquistou mais do que os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para conquistar a Presidência dos EUA. A equipe de campanha de Trump iniciou várias ações na Justiça argumentando que os resultados da eleição foram manipulados. Juízes já descartaram ações no Michigan e na Geórgia, e especialistas dizem que os esforços legais de Trump têm pouca chance de mudar o desfecho da eleição.

 

 

A equipe de Biden disse que Barr está dando alento às alegações de fraude não comprovadas de Trump. "Estas são o tipo de afirmações que o presidente e seus advogados estão fazendo sem sucesso todos os dias, enquanto suas ações na Justiça são rejeitadas aos risos de um tribunal a outro", disse Bob Bauer, um conselheiro sênior de Biden. Na manhã de ontem, a equipe de Trump apresentou uma ação para impedir que as autoridades da Pensilvânia certifiquem a vitória de Biden no Estado, onde o democrata liderava por mais de 45 mil votos.

 

 

No meio de toda essa luta declarada e jurídica, apenas 04 dos 53 senadores norte-americanos declararam reconhecer a legibilidade do futuro e eleito presidente, Biden.

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