Na noite de domingo (04/05), uma movimentação intensa de viaturas da Polícia Militar chamou a atenção dos moradores do bairro Solar dos Ataídes 2, em Rio Verde. A mobilização foi provocada por um suposto rapto de uma mulher, registrado por câmeras de segurança às 22 horas. A situação gerou pânico e mobilizou rapidamente a empresa de monitoramento local, vizinhos e diversas equipes das forças de segurança.

Contudo, após diligências intensas e investigações minuciosas, a Polícia Militar confirmou que tudo não passou de uma encenação. Os envolvidos — incluindo a suposta vítima — se apresentaram à delegacia e confessaram que a situação havia sido forjada como uma “brincadeira”.

Desperdício de recursos e risco à população

A Polícia Militar de Rio Verde foi enfática ao classificar o ato como irresponsável e de extremo prejuízo à sociedade. Brincadeiras como essa consomem recursos públicos e desviam a atenção de policiais que poderiam estar atendendo ocorrências reais e urgentes. Além disso, esse tipo de atitude compromete a credibilidade de denúncias futuras e coloca vidas em risco por conta do deslocamento desnecessário de equipes.

Responsabilização legal

Os jovens envolvidos poderão responder pelo crime de comunicação falsa de crime (art. 340 do Código Penal), que prevê pena de até seis meses de detenção. Outros enquadramentos legais também podem ser aplicados, a depender da apuração da autoridade competente.

A Polícia Militar informou ainda que o caso será encaminhado ao Ministério Público, que deve tomar as providências cabíveis para evitar novas ocorrências semelhantes. A corporação reforça que qualquer conduta que interfira ou simule situações graves será tratada com todo o rigor necessário.