quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no estudo O Estado das Florestas no Mundo de 2018, divulgado quinta-feira (06), cita além do Brasil, Guatemala, México e Costa Rica como exemplos de países que buscam alternativas para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de preservação ambiental e combate ao desmatamento.
O relatório da FAO informa que na Guatemala, em que 70% das terras florestais estão sob algum tipo de proteção, as empresas florestais comunitárias gerenciam mais de 420 mil hectares dentro da Reserva da Biosfera Maia.
A Guatemala concedeu a essas empresas concessões florestais. Em um ano (2006 a 2007), estas instituições obtiveram receitas de 4,75 milhões de dólares pelas vendas de madeira certificada e 150 mil para a venda de produtos florestais não-madeireiros.
Segundo o estudo, as empresas guatemaltecas geraram mais de 10 mil empregos diretos e uns 60 mil indiretos. Além disso, pagavam aos trabalhadores mais que o dobro do salário normal (Instituo de Recursos Mundiais, 2008).
Grupos comunitários
A partir de 1997, no México começou um programa destinado às comunidades com o objetivo de incetivar a criação de empresa florestais. Atualmente há mais de 2.300 grupos comunitários manejam suas florestas para a extração de madeira, o que gera importantes rendas para as comunidades e as famílias.
As autoridades da Costa Rica investiram no ecoturismo. Só 2016, 2,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país, dos quais 66% disseram ter ido em busca de passeios e atividades ligadas à natureza.
No caso da Costa Rica, os turistas gastaram em média US$ 1.309 por pessoa, gerando para o país de US$ 2,5 bilhões, apenas com atividades ligadas ao turismo de natureza. Este tipo de atividade é equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da Costa Rica.
Fonte: Agência Brasil
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