quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford certificou que a chance de desenvolver um formato raro de coágulo é de 8 a 10 vezes maior depois de ter se infectado pela Covid-19 do que depois de ter se vacinado contra a doença, constatando, ainda, que o risco de desenvolver um coágulo depois de ter o novo coronavírus é aproximadamente 100 vezes maior do que sem ter se contaminado.
A coagulação analisada pelos cientistas foi a trombose venosa cerebral, que foi notada em 6 pacientes entre os 7 milhões que receberam o imunizante da Johnson, sendo menos de 1 caso por milhão. O estudo ainda não foi revisado por demais cientistas e nem publicado em revista científica, mas já foi disponibilizado na internet.
"Chegamos a duas conclusões importantes. Em primeiro lugar, a Covid-19 aumenta significativamente o risco de trombose venosa cerebral, aumentando a lista de problemas de coagulação do sangue que esta infecção causa. Em segundo lugar, o risco da Covid-19 [em causar trombose] é maior do que nas vacinas atuais; algo que deve ser levado em consideração ao considerar o equilíbrio entre riscos e benefícios para a vacinação”, explicou Paul Harrison, pesquisador do Grupo de Neurobiologia Translacional de Oxford.
Apesar da constatação, os estudiosos envolvidos alertam sobre a necessidade de se interpretar com cuidado os riscos relativos que foram calculados. Um dos motivos para essa cautela é, por exemplo, o fato de não ser possível comparar diretamente os riscos de ter uma trombose venosa cerebral associada ao imunizante de Oxford com qualquer uma das outras vacinas ou com a contaminação pela Covid.
(Com informações do G1)
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