Um pedido de impeachment contra o presidente Donald Trump foi apresentado, nesta segunda-feira (11), por representantes do Partido Democrata, onde acusam o republicano de incitar uma insurreição, que resultou na invasão do Capitólio dos Estados Unidos na última quarta (6). Segundo o requerimento, as ações violentas realizadas contra os representantes do poder legislativo americano foram incentivadas pelo discurso do presidente aos seus apoiadores, que foi realizado pouco antes das ocorrências.

Mais cedo, uma resolução que pedia, ao vice-presidente Mike Pence, o afastamento de Trump da presidência dos EUA em conformidade à 25ª emenda, foi rejeitada pelos republicanos na Câmara dos Deputados. Devido à objeção, a recomendação será reavaliada amanhã, terça-feira (12), onde todo o plenário estará presente.

Faltando apenas dez dias para Trump deixar à presidência, o julgamento de seu impeachment, se aprovado pelo Congresso, só poderia ocorrer depois que ele não fosse mais o presidente – entretanto, não há consenso entre os especialistas sobre essa questão.

Em caso de condenação, Donald Trump perderá benefícios atribuídos a ex-presidentes, bem como os senadores poderão votar para que ele perdesse, permanentemente, seus direitos públicos. Nenhum presidente dos EUA nunca sofreu algum processo de impeachment após deixar o cargo.

A decisão quanto ao impeachment deixa juristas americanos divididos, conforme informa a emissora NBC, que afirma que uma quantia de profissionais do Direito entende que o ato é inconstitucional, outro grupo de juristas afirma que seria permitido se passasse pela Câmara antes de Trump deixar o cargo, enquanto uma terceira parcela de profissionais defendem que o impeachment é permitido a qualquer momento.

(Com informações do G1)