A Igreja Católica divulgou um novo documento dizendo que o sexo dentro do casamento não existe apenas para ter filhos. Segundo o texto, aprovado pelo papa Leão 14, o ato sexual também serve para fortalecer o amor, a união e o carinho entre marido e mulher.

O documento explica que nem todo ato sexual precisa ter como objetivo a procriação. Ele cita três situações:

1. Casais que não conseguem ter filhos podem viver normalmente sua vida sexual.

2. Casais podem ter relações sem a intenção de engravidar.

3. Os períodos naturais de infertilidade podem ser usados para expressar afeto e manter a união.

A nota reforça que o sexo dentro do casamento pode ser uma forma bonita e honesta de demonstrar amor, desde que haja respeito e responsabilidade entre os dois.

Especialistas lembram que, antigamente, a Igreja via o sexo com muito rigor e até recomendava períodos de abstinência. Porém, ao longo das décadas, principalmente depois do Concílio Vaticano II, essa visão mudou. Hoje, a Igreja reconhece que a sexualidade tem também uma finalidade afetiva e que gera alegria no relacionamento.

Apesar da abertura no tema, o documento não muda a posição da Igreja sobre métodos contraceptivos artificiais, como pílulas ou camisinha, que continuam não sendo aceitos. A recomendação segue sendo o uso de métodos naturais para evitar a gravidez.

O texto também menciona referências culturais e históricas, mostrando que a sexualidade sempre foi discutida ao longo da história da Igreja. Para estudiosos, a nova nota mostra que o Vaticano está mais disposto a conversar sobre o tema de forma atual e sensível, sem ignorar o mundo moderno.