segunda-feira, 06 de maio de 2024

MUNDO

ONU considera relatório do clima como um "alerta vermelho"

POR Ana Carolina Morais | 09/08/2021
ONU considera relatório do clima como um

Foto de Chris LeBoutillier no Pexels

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A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de seu secretário-geral, António Guterres, considerou o relatório sobre o clima, publicado nesta segunda-feira (9), pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), como um “alerta vermelho” para as energias fósseis que “destroem o planeta”.

 

 

Os dados constantes no documento, que avalia de forma científica os últimos sete anos, deverão “significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, conforme anunciado por Guterres, que ainda pediu para que nenhuma central de carvão fosse construída depois de 2021 e afirmou que “os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”.

 

 

De acordo com o relatório, o limiar do aquecimento global, de mais de 1,5º centígrado, será atingido em 2030, ou seja, dez anos antes do que havia sido projetado anteriormente, o que insere a humanidade em risco com a possibilidade de passar por novos desastres “sem precedentes”.

 

 

“Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade. Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta (...) Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, assegurou o secretário-geral.

 

 

A indicativa feita pelo documento do IPCC é de que a temperatura global irá aumentar 2,7 graus em 2100 caso permaneça neste ritmo atual de emissão de gases de efeito estufa. Sendo assim, manter a situação atual da temperatura média de 1,1 grau acima da registrada no período pré-industrial não será o suficiente. Segundo os cientistas, neste formato, um aumento de 1,5 grau seria atingido em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

 

 

(Com informações da Agência Brasil)

 

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