quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Photo by Mufid Majnun on Unsplash
A mídia chinesa minimizou a gravidade da onda de infecções por Covid-19 que estão ocorrendo na China antes de um briefing que era esperado hoje (03/01) por cientistas do país com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que espera uma “discussão detalhada” sobre a evolução do vírus no país.
Essa reviravolta da China nas medidas de controle da Covid-19, que ocorreu em 7 de dezembro, assim como a falta de precisão de dados de casos e mortalidade, repercutem no país e no exterior.
A mudança na política de “Covid-zero” defendida pelo presidente Xi Jinping, ocorreu após protestos que marcaram a demonstração mais forte de descontentamento público durante sua década no poder e coincidiram com o crescimento mais lento da economia em quase meio século.
O jornal oficial do Partido Comunista, Diário do Povo, citou nesta terça-feira especialistas chineses, dizendo que a doença causada pelo vírus era relativamente leve para a maioria das pessoas.
“Doenças graves e críticas representam 3% a 4% dos pacientes infectados atualmente internados em hospitais designados em Pequim”, disse Tong Zhaohui, vice-presidente do Hospital Chaoyang de Pequim, ao jornal.
O chefe do Hospital Tianfu da China Ocidental da Universidade de Sichuan, Kang Yan, disse que nas últimas três semanas, um total de 46 pacientes foram internados em unidades de terapia intensiva, ou cerca de 1% das infecções sintomáticas.
A OMS insistiu às autoridades de saúde chinesas para compartilharem regularmente informações específicas e em tempo real sobre o surto.
A organização também convidou cientistas chineses para apresentar dados detalhados sobre o sequenciamento viral em uma reunião do grupo consultivo técnico nesta terça-feira.
Também foi pedido à China que compartilhe dados sobre hospitalizações, mortes e vacinação.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.