quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta segunda-feira (29), que a Ômicron, nova variante da Covid-19, representa um alto risco de surtos de casos do novo coronavírus, que poderão ter “consequências graves” em determinados lugares. Até então, todos os continentes já registraram casos da variante.
Ainda não há nenhum óbito relacionado à nova cepa e é preciso que se realizem mais pesquisas para a avaliação do potencial da variante de escapar da proteção gerada pelas vacinas e, também, pelas infecções anteriores.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em antecipação ao aumento nos casos de Covid, recomendou aos seus 194 estados membros que a imunização dos grupos de risco seja acelerada, de forma a garantir a continuidade do planejamento e a manutenção dos serviços de saúde.
Originalmente descoberta na África do Sul, a Ômicron gera preocupações às autoridades devido à quantidade de mutações presentes na variante: ao todo, são 50, sendo que mais de 30 estão na proteína “spike” – a responsável pela entrada do vírus nas células.
Brasileiros na África do Sul
O Brasil fechou as fronteiras aéreas para passageiros vindos de seis países do Sul da África: a África do Sul, a Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A informação, que foi divulgada na sexta-feira (26) pelo chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, começou a valer nesta segunda (29).
Segundo o advogado goiano João Camargo Neto, que está há um mês na Cidade do Cabo, capital da África do Sul, fazendo um intercâmbio, os brasileiros com os quais ele teve contato, que também estão no país, se mostraram “histéricos” pelo retorno ao país. A afirmativa do advogado foi realizada ao Jornal Opção.
Ele conta que a Embaixada contatou os brasileiros por meio de um formulário, onde foram coletados dados para mapear a situação de cada um. O documento foi, inclusive, divulgado pela embaixada por meio do Twitter, como forma de alcançar ainda mais brasileiros temporariamente retidos na África do Sul. A intenção é que um voo de repatriação seja disponibilizado.
O goiano participa de um grupo de WhatsApp com 50 brasileiros que desejam retornar ao país. Aproximadamente 21 participantes desse grupo, incluindo o advogado, já assinaram o formulário da Embaixada. “Algumas pessoas foram presencialmente na embaixada pra conseguir novas informações”, conta.
(Com informações da CNN Brasil, do G1 e do Jornal Opção)
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