A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos alertou que o uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes alcançou uma "proporção epidêmica", de acordo com a EBC.

Para esclarecer sobre o uso do cigarro eletrônico, o Jornal Somos conversou com o médico Adriano Lana.

O nosso primeiro questionamento foi em relação a diferença dos malefícios do cigarro comum para o cigarro eletrônico. "O cigarro eletrônico é uma maneira diferente de fumar, saiu em um jornal médico em 2015, se não me engano, e mostrou-se que o risco é o mesmo do cigarro comum, não há diferença estatística entre os dois. É o mesmo risco, só o mecanismo de inalação que  é diferente".

O cigarro tem aproximadamente 5 mil substâncias, altamente agressivas e, além disso, um terço dos  tumores são causados diretamente por elas, segundo Lana. O médico citou o cigarro como uma "usina química do mal".

O uso do cigarro eletrônico por jovens 

Para Dr Adriano, o jovem tem características de comportamento de  grupo, onde pessoas tem algum tipo de comportamento e quem também tem as mesmas características se insere no mesmo. O indivíduo talvez é forçado a fazer alguma coisa para permanecer nesse grupo de pessoa.

O assistente administrativo Denner G. Rodrigues já fazia uso de cigarro convencional desde os 18 anos, mas percebeu que algumas coisas em sua saúde não estavam mais com antes, "comecei a fumar com 18 anos e com 22 comprei meu primeiro cigarro eletrônico".

"O sabor e a facilidade me fez escolher o cigarro eletrônico, pois, como não deixa mal cheiro, eu posso fumar em qualquer lugar sem incomodar ninguém", comentou ele.

É importante ressaltar que estudos médicos comprovam os malefícios dos diversos tipos de cigarro para a saúde humana.